Vacina Pfizer: O alívio para a indústria de jogos de azar

Ano passado foi um dos períodos mais atípicos da sociedade moderna – porém, aos poucos, estamos vendo uma esperança no horizonte. Desde o início da crise sanitária, diversos pesquisadores não medem esforços para descobrir um imunizante que proteja a população. E durante uma entrevista feita pelo correspondente da CNN, Dr. Sanjay Gupta, com o Presidente e CEO da Pfizer, Dr. Albert Bourla, tivemos notícias gratificantes. Segundo Bourla, a vacina desenvolvida pela Pfizer junto a BioNTech apresenta 90% de eficácia, superando muitas previsões iniciais, mas ainda assim os pesquisadores seguirão com cautela no projeto.

De acordo com a farmacêutica, em sua fase de testes os indivíduos que foram vacinados duas vezes em um intervalo de duas semanas alcançaram uma taxa de imunização de 90%, em relação ao grupo que recebeu somente placebo. A farmacêutica tem planos para distribuir cerca de 1,3 bilhões de doses do imunizante em 2021. 

Promessa de retorno

 

Com essa notícia animadora, muitos setores da sociedade se animaram com a possibilidade de voltarem à rotina normal, e um deles é a indústria dos jogos de azar, que foi um dos mais prejudicados desde que foram instaurados lockdowns e isolamento social. Basicamente, todos os grandes eventos do setor, exceto o ICE London, foram adiados ou cancelados. Então como medida para burlar o problema, as empresas desses eventos criaram cerimônias digitais. Ainda assim, muitas dessas companhias tiveram que enxugar sua folha de pagamentos. Alguns dados demonstram isso claramente: de acordo com a Associação de Funcionários das Empresas de Jogos de Macau, cerca de 60% dos trabalhadores do nicho tiveram que tirar férias sem vencimento nos últimos meses, sendo que 80% dos colaboradores da área estão preocupados com o futuro dos seus empregos. Então, a notícia de que há uma vacina eficaz é recebida de braços abertos pelo setor.

O mundo dos esportes, assim como o das apostas esportivas, também foi amplamente afligido por conta do cancelamento e adiamento da maioria dos esportes de contato físico ao redor do mundo. Muitas das principais ligas de futebol europeias, americanas, asiáticas, além de campeonatos como Liga dos Campeões da UEFA, Copa América, Liga das Nações, entre outros, foram suspensos por um bom período – e em seu retorno, a presença de público continuou proibida, causando uma perda de receita imensa aos clubes. Porém, felizmente para muitos dos times de futebol, seus torcedores nunca os abandonaram, sempre dando um apoio imenso nas redes sociais, assinando serviços de transmissão, programas de sócios torcedores, e até dando palpites nas partidas da equipe no site de apostas confiável que contém uma variedade enorme de plataformas que cobrem os principais torneios do planeta, sendo que algumas delas são patrocinadoras de diversos times brasileiros.

No continente africano, o futebol é o principal responsável por movimentar a indústria das apostas esportivas, e ela depende principalmente do bom funcionamento das ligas europeias. E finalmente, com a chegada de um imunizante efetivo, a indústria no continente acabou sendo salva de um colapso iminente, já que muitos governos africanos não deram nenhum tipo de incentivo ao setor, enquanto diversos outros países ao redor do mundo fizeram isso. Resultado? Milhares de empregos vinham sendo perdidos na África. Apesar do futebol ser extremamente popular no continente, as condições da prática do esporte não estão nem perto do nível de outros campeonatos, carecendo de melhores instalações, patrocínios e a implementação de um padrão a ser seguido.

Sabemos que além da Pfizer, outras farmacêuticas já conseguiram desenvolver vacinas eficazes, e em alguns países já tiveram início as campanhas de vacinação. Com isso surge, finalmente, uma luz no fim do túnel para inúmeros setores que foram afetados – mas sem sombras de dúvidas, o imunizante da Pfitzer é uma força motriz para movimentar novamente as engrenagens da indústria dos jogos de azar.

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