Trapaceando no cassino: 3 casos famosos e técnicas aplicadas
Quem nunca ficou admirado com a proeza de um vigarista aplicando um golpe nos cassinos do cinema? Conheça 3 casos reais e as técnicas por trás deles.
Os cassinos ao redor do mundo possuem histórias lendárias e os trapaceiros de plantão compõem grande parte delas. A cara de pau de colocar planos mirabolantes em ação não é coisa do cinema e eu posso provar. Neste artigo compartilho minhas histórias favoritas de pessoas que conseguiram trapacear e levar para casa uma bolada dos cassinos ao redor do mundo. Não é bonito, mas há um ar de Robin Hood que acaba nos fazendo dar risada.
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Passando a perna na banca
Desde que os cassinos são cassinos, sair de bolsos cheios é a missão principal de todos os jogadores. Para isso, pessoas treinam durante anos, economizam e vão até grandes centros como Las Vegas e Macau. Chegam lá e… perdem tudo.
Com tantas e tantas histórias assim, é natural que em nosso imaginário haja a vontade de ver esses espaços perdendo, independentemente do modo com que isso ocorra. Filmes clássicos como Rain Man (1988), onde um rapaz de necessidades especiais limpa uma mesa de BlackJack ao contar cartas, por exemplo, são daqueles que chamam a atenção e marcam muito. Um indivíduo fragilizado por doenças mentais passando a perna em uma grande corporação? Isso sim é história.
Todavia, esses casos não ficam restritos ao mundo da arte. Pelo contrário, existem diversos relatos de indivíduos e grupos dando a volta por cima em cassinos ao redor do mundo utilizando métodos ilícitos, mas que nos cativam por sua criatividade e principalmente pela falta de vergonha na cara. Conheça a seguir os escândalos mais famosos e como os jogadores conseguiram realizar essas proezas desenvolvendo técnicas próprias.
Contando cartas no BlackJack
Sou suspeito de falar, pois sou um grande fã de Rain Man (1988). Acho que você pode ter notado pelo tanto que falei acima desse grande filme. Mas a técnica de contagem de cartas sempre me fascinou por sua elegância e dificuldade.
Esta técnica é tão complexa que existem grupos universitários criados para estudar e aplicar este tipo de técnica, como o MIT BlackJack, que ganhou muito dinheiro ao contar cartas ao redor do mundo. Sim. Você deve estar pensando na história do filme Quebrando a Banca (2008), e as similaridades existem pois ele foi criado com base neste grupo.
Técnica utilizada
Conta-se quais cartas já foram utilizadas naquela mesa para se entender o que ainda resta no baralho. Com base nisso, o contador de cartas aposta de acordo com probabilidades de combinação com as cartas que sobraram para serem distribuídas na mesa.
Vingança dos Nerds
Apesar de praticamente todo golpe dessa lista ser aplicado por pessoas muito inteligentes, que poderiam ser consideradas nerds, esse golpe cai melhor nesta chamada. Isso porque, neste caso, os nerds realmente cumpriam o seu estereótipo ao aplicarem golpes em máquinas de slot com seus gadgets e programas caseiros.
Eles chegavam como quem não quer nada em um cassino, plugavam seus aparelhos celulares e rodavam aplicativos próprios para analisar os padrões de pagamento das máquinas de slot. Com base nisso, apostavam em datas mais próximas ao Jackpot e voltavam outros dias regularmente para realizar a operação de novo.
Alguns fatores tornam essa história ainda mais interessante: quem inventou esse golpe e programou o aplicativo foi um matemático russo, conhecido como Alex. Sua presa? Uma desenvolvedora de máquinas de slot chamada Aristocrat. Parece ficção, mas não é.
Técnica utilizada:
Usando aparelhos celulares de última geração, um aplicativo próprio, conhecimentos de matemática e engenharia social, o grupo cruzava dados sobre as máquinas da Aristocrat e com base na análise de padrão decidia em quais períodos deveria apostar, pois aquelas máquinas estariam próximas ao Jackpot.
Trapaça no baccarat, fim da carreira de Phil Ivey
Para quem não está familiarizado com o cenário competitivo de Poker, o nome Phil Ivey pode não significar nada. Entretanto, ele é como um Messi ou Lebron James do esporte. Sozinho, possui dez braceletes do World Series of Poker.
Phil desenvolveu durante seus anos como jogador profissional a técnica que nomearam de “edge sorting”, uma forma de notar se a próxima carta a ser jogada seria de valor alto ou baixo de acordo com as suas beiradas. Sim, parece loucura. Mas lembre-se que estamos falando de um dos maiores jogadores de cartas do mundo.
Quando veio à tona sua trapaça no Baccarat, junto a sua companheira, o mundo dos cassinos veio abaixo. A carreira de Phil nunca se recuperou desse escândalo, relegando esse grande astro ao ostracismo total.
Técnica utilizada:
Por meio da observação, Phil notava quais cartas eram de valor alto ou baixo de acordo com as extremidades. Não havia uma grande técnica de contagem, somente a qualidade das cartas com as quais eles estavam jogando.