Olá, coxinhos e coxinhas! A banda Franz Ferdinand, que estava sem lançar um trabalho inteiro desde 2013, lançou hoje (09) o seu quinto álbum de estúdio. Always Ascending chegou às plataformas de streaming já como um dos álbuns mais esperados de 2018, já que fora anunciado em outubro do ano passado.
Com três singles lançados anteriormente, Always Ascending, Feel The Love Go e Lazy Boy, o novo álbum traz sete canções inéditas com duração média de quase quatro minutos, sendo que o álbum em si dura quase 40 minutos. As músicas seguem a ideia dos singles lançados: diferente do que já estamos acostumados, porém com a cara de Franz Ferdinand. Um dos responsáveis por isso pode ser o produtor Philippe Zdar que já trabalhou com a banda Phoenix!
Abaixo trago um breve review sobre as canções.
Paper Cages:
Uma graça de música, em Paper CagesFranz Ferdinand apresenta teclados e trompetes para criticar a forma como nós vivemos. Vivemos em um mundo de papel, um mundo em que a falsidade reina mais do que o amor, por exemplo, um mundo fake. A música questiona por que deixamos alguém ou algo mandarmos em nós, pensar por nós ou coisa do tipo, porque no final nós só vivemos em gaiolas de papel porque somos reféns das próprias escolhas.
“Step out, step out of our cages
Step out, of our paper cages
Step out, step out of our cages
We’re living our lives in paper cages
Step out”
Finally:
Finally fala sobre achar seu lugar no mundo, sobre se sentir bem e querido em um lugar que você gostaria muito de estar. É uma música bem simples em qualquer aspecto, mas que todo mundo adoraria que fosse a trilha de sua vida.
“Finally I found my people
I found the people who were meant to be found by me
Finally, finally, finally I’m here
In my place, so I’m here
God, how it heals you to feel
God, how it feels good to be with the people like me”
The Academy Award:
Esta maravilha aqui é uma crítica ao mundo de hoje. Com um tema meio faroeste, sombrio e simples, nesta música Franz Ferdinand quis criticar o mundo das premiações, já que fala sobre o Grammy. Critica também o mundo glamuroso das celebridades que fazem selfieso tempo todo onde quer que vão e muitas vezes nem acompanham o espetáculo.
“And the Academy Award for good times goes to you
Yeah, the Academy Award for good times goes to you
There’s a camera held in every hand
The clamor of applause in every mind
But the Academy Award for good times goes to you”
Lois Lane:
Esta pegou direto no meu coração porque fala sobre escolhas da vida. Como uma graduante em jornalismo, sinto que estou cada vez mais certa de que quero isto para toda a minha vida. Na música, eles falam sobre poder mudar o mundo com sua profissão, e jornalismo é uma das profissões que podem fazer a diferença se você tiver empenho, paciência e a mente bem aberta. Além disso, a música fala que você tem que fazer as escolhas certas para não acabar solteiro com 30 anos planejando uma festa dos trintões. A zoeira que a banda sempre fez continua viva!
“Choices
You make good choices
To change our world
So you could be happy”
Huck and Jim:
Para começar a análise eu preciso falar que em algumas partes parece que eles usaram um sample de Estoy Aqui da Shakira!! Brincadeiras à parte, a música é a base de Franz Ferdinand mesmo, o normal que conhecemos deles, mesmo que soe muito como Muse. Em sua letra, os cantores falam sobre a vida colegial, acredito eu, porque além de demonstrar imprudência tem uma pegada bem filme de adolescente, rs!
“We’re going to America
We’re gonna tell them about the NHS
When we get there we’ll all hang out
Sipping 40’s with Huck and Jim”
Glimpse of Love:
Com os elementos já usados pela banda na base da música, Glimpse of Love é um pedido para se apaixonar, mas também uma crítica. Dançante e contagiante, a canção fala sobre a beleza capturada por uma câmera fotográfica, mas chama atenção para o famoso “pessoalmente”.
“A flash
A glimpse of perfect abs
In flimsy floral dress
Shows off her slender frame
Enjoys a private stroll”
Slow Don’t Kill Me Slow:
Uma das que eu mais gostei e que eu mais achei parecida com Muse, Slow Don’t Kill Me Slow é uma lentinha meio sombria, ótima para dar aquela viajada enquanto bebe uma xícara de café bem forte (e parece até música tema de Sherlock Holmes!).
“Slow, don’t kill me slow
Don’t kill me slow
No, never never
No don’t kill me slow
No, never never
Kill me quick
Kill me quicker if you can
I cannot take it slow
Don’t kill me slow.”
Ouça abaixo:
Eu adorei o álbum. Está simples, mas também apresenta muita variedade dentro da zona de conforto da banda. Espero que vocês também tenham gostado, e mesmo que não tenha gostado, deixa seu comentário aí!
Aproveite e confira o último vídeo do nosso canal: