A história original de Sherlock Holmes, o famoso detetive britânico

Todos conhecemos ou já ouvimos falar de Sherlock Holmes. O detetive é um dos personagens mais famosos dos romances policiais da literatura britânica. Além de protagonizar filmes e séries, Holmes fez seu nome e sua história na literatura. Mas afinal, qual é sua história? Sherlock realmente existiu ou ficou apenas na ficção?

Sherlock Holmes foi criado em 1887 pelo escritor inglês Sir Arthur Conan Doyle. Holmes e seu fiel escudeiro, James Watson, surgiram pela primeira vez no romance Um Estudo Vermelho. O livro foi publicado na revista de bolso Beeton’s Christmas Annual. Sherlock voltou a aparecer em páginas em fevereiro de 1891, quando Conan Doyle publicou seu segundo romance, O Signo dos Quatro. Mesmo com duas história publicadas, foi apenas com Um Escândalo na Boêmia que o sucesso de Holmes começou. O conto foi publicado pela revista Strand Magazine, que também publicava Agatha Christie.

Elementar, meu caro Watson

Sherlock foi criado como um personagem fictício, um detetive brilhante, atraído pelos detalhes das cenas de crime e de seus suspeitos. Sua capacidade de observação tornou-se um marco, assim como sua capacidade de deduzir pistas e resolver mistérios taxados como sem solução. Seus contos são, em sua maioria, relatados através do Dr. Watson, médico e melhor amigo de Sherlock. Ou talvez a única pessoa capaz de entendê-lo.

Sherlock e Watson são uma das duplas mais famosas do entretenimento. Eles se conheceram ainda em Um Estudo em Vermelho, quando o médico estava em Londres para se recuperar de um ferimento sofrido, enquanto servia na Segunda Guerra Afegã. Ele foi cirurgião assistente no Quinto Regimento de Fuzileiros de Northumberland. Sherlock e Watson passam dividir um apartamento na Rua Baker, número 221b, em Londres. O endereço é, até os dias de hoje, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. O lugar hoje abriga o “The Sherlock Holmes Museum”.

Sherlock

Diferente de um detetive tradicional, Holmes era quase obsessivo na hora de decifrar um mistério. Ele utilizava a metodologia científica e a lógica dedutiva para solucionar seus crimes. Muitas pistas e detalhes passam despercebidos diante dos olhos de qualquer um, mas não de Sherlock Holmes. Ele se tornou especialista em adivinhar o comportamento das pessoas e como interpretá-lo.

Enquanto Holmes é um mestre na arte de interpretar emoções, entendê-lo é extremamente complicado. Ele não exprime sentimentos ou emoções, escondendo seu lado humano sempre que pode. Com um violino na mão ou uma luva de boxe, até parece que Sherlock é uma pessoa sociável e amigável. Na verdade, o britânico é solitário e encontra na companhia de Watson seu porto seguro.

Durante seus 71 anos, Conan Doyle deixou um legado rico em histórias e contos de Sherlock Holmes. O autor faleceu em 1930, mas seu personagem é adaptado para livros, filmes e séries até os dias de hoje. São 56 contos divididos em 4 romances protagonizando o personagem.

A inspiração

Embora Sherlock não tenha realmente existido na vida real, Doyle se inspirou em uma pessoa real para criar o detetive. Sherlock foi baseado em seu professor de medicina, Dr. Joseph Bell, da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Bell era professor universitário e também cirurgião particular da Rainha Vitória, além de um poeta amador e um grande amante da natureza, em específico das flores e dos jardins.

Dentre seus alunos, Bell era lembrado sempre por sua capacidade dedutiva. Ele conseguia dizer sobre os pensamentos e sentimentos de seus pacientes, apenas observando a forma como se movimentavam.

Sherlock Holmes já ganhou diversas adaptações ao longo dos anos, em séries e filmes.

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