A GENTE FICA DIVIDIDO, MAS SE DIVERTE!
Fullmetal Alchemist chegou na
Netflix no dia 19 de fevereiro e trata-se de uma adaptação do mangá de mesmo nome escrito e ilustrado por
Hiromu Arakawa entre agosto de 2001 a junho de 2010. O mangá possui cerca de 108 capítulos e teve duas versões oficiais em animação.
O primeiro, intitulado
Fullmetal Alchemist chegou ao fim antes das conclusões dos eventos no mangá. O Segundo foi chamado de
Fullmetal Alchemist Brotherhood, tendo seu final mais similar aos acontecimentos dos mangá. O mangá da aventura vendeu aproximadamente 64 milhões de cópias no mundo e é considerado um grande sucesso tanto no Japão como no mundo, tales por seu enredo ser mais “aberto” do que muitos títulos japonese.
O universo de Fullmetal Alchemist é baseado no período após a Revolução Industrial Europeia, sendo uma distopia, mostra um mundo onde os alemães são a nação dominante, no entanto não é a única civilização existente.
Vemos nesse universo ficcional, várias culturas misturadas que são representadas por personagens muito fortes, como exemplo: Roy Mustang: “O Alquimista das Chamas” que claramente tem fortes caracterizas japonesas, assim como o personagem Ling Yao com traços chineses bem definidos; não podemos esquecer de Scar o sobrevivente do povo de Ishbal tem fortes traços arábicos.
O enredo conta basicamente a busca dos irmãos Edward Elric e Alphonse Elric, em busca da chamada “Pedra Filosofal” que por sua vez, teria o poder de restaurar o corpo perdido de Alphonse. (*os irmãos ainda muito jovens realizaram a chamada “TRASMUTAÇÃO HUMANA”, uma técnica ainda chamada de “TABU” e é proibida a milhares de anos * que basicamente seria fazer um corpo humano do zero e colocar uma alma nele; ambos os irmãos desejavam o retorno da mãe que morreu deixando-os órfãos).
Na tentativa desesperada de trazer sua mãe morta a vida realizou o “TABU” sozinho, contudo durante o processo o corpo de Alphonse foi completamente levado por uma força misteriosa, assim como a perna esquerda de Edward.
Em seu desespero pelo irmão, Edward oferece a ele próprio como barganha pela alma do irmão; como conseqüência ele tem seu braço direito também levado.
A alma de Alphonse retorna sem corpo como recipiente. Edward então, fixa a alma do irmão na única estrutura similar a um corpo que tem por perto: uma gigantesca armadura de aço que enfeitava o local onde realizaram a transmutação. E assim se inicia o anime.
O filme em Live Action de Fullmetal Alchemist foi oficialmente lançado no final do ano 2017 em vários cinemas japoneses e recebeu criticas positivas em seu país de origem. Por aqui, o longa recebeu o selo “Original Netflix”, porem, o filme foi produzido por Oxybot e teve como o apoiador a empresa cinematográfica Warner Brose; foi dirigido por Fumihiko Sori.
Partindo dessa premissa iniciamos a narrativa dessa adaptação em live action. Devo admitir que os minutos iniciais do filme me incomodaram bastante, principalmente pelo fato desse momento tão icônico de corpo sendo levado, perna e braço sendo arrancados e todo o drama emocional que envolve esses irmãos não foi mostrado com fidelidade.
Com um inicio de enredo muito acelerado, algumas explicações como, por exemplo, a “Troca equivalente” foram jogadas sem muito cuidado e para aqueles que não conhecem a obra, um tanto quanto confuso.
Nesse ambiente a alquimia é uma das mais avançadas técnicas científicas conhecidas pelo homem sendo usada especificamente por alguns indivíduo que trabalham para o governo; personagens como Roy Mustang não foram bem abordados e digo novamente para aqueles que não conhecem a obra, aparenta ser um personagem “chato” o que cria-se uma antipatia, talvez proposital devido a acontecimentos futuros. *não quero falar muito para não dar spoilers.
Eu sei e entendo que a obra não tem muito tempo hábil para se prender a determinados fatores, no entanto me reservo o direito como fã de ficar chateada por essa parte não ter sido tão bem feita.
No entanto, uma grata surpresa foram os “homúnculos” (*criaturas similares a humanos que possuem a capacidade de regeneração física). Os atores são muito expressivos e me fizeram comprar a idéia de que realmente são os mesmos da animação. Lógico que algumas alterações foram necessárias para que o enredo não se tornasse cansativo: são mais de duas horas de filme e era necessária agilidade na trama. A busca da chamada “Pedra Filosofal” (que seria uma pedra com poderes de amplificar a potencia do alquimista, ignorando os princípios de troca equivalente, sendo desnecessário o desenho do circulo de transmutação) foi bem explicada, digamos que ate demais, sendo repetidas inúmeras vezes durante o longa, deixando bem claro que essas pedras são o ponto principal do filme.
Nos seus momentos finais essas pedras são utilizadas para dar vida a seres criados em laboratório, monstros esses que na minha humilde opinião, ficaram muito bem feitos mesmo diante de um orçamento baixo. Nesse momento nos é entregue uma das cenas mais belas visualmente falando: os corpos pendurados foram uma forma mais pratica de inserir uma cena muito importante para o enredo.
Devo admitir que gostei mais assim do que a forma que foi abordado na animação. o/ ponto positivo para o filme iehhhhh… O final foi muito emocionante e bonito de se ver, principalmente com o personagem Roy Mustang usando finalmente sua alquimia de chamas.
A ausência de alguns personagens principais também me incomodou bastante, assumo que assisti constantemente desejando que eles surgissem como mágica em algum momento, no entanto, como o filme termina em um determinado momento quase no meio da trama da animação, acredito que em breve teremos uma seqüência.
*pra você que ainda não assistiu o filme, fica a dica: assiste ate o final porque tem cena pós credito o/.
Assumo que depois que me entreguei ao enredo e parei de fazer comparações, o filme me conquistou e consegui sim me divertir. Mais e você… Já assistiu? Ta esperando o que pra ir lá no catálogo da Netflix dar um confere!!! Depois volta aqui e deixa seu comentário… bjos o/ fui.
Dou quatro coxinhas fácil ehn o/.
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