Um olhar da cidade vindo do mar!
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O Rio de Janeiro é uma das cidades mais fotografadas do mundo. O fotógrafo Odir Almeida, porém, se dedica a clicá-la a partir de uma perspectiva completamente diferente: de dentro do mar para fora. O misto de artista e nadador reunirá parte da sua obra, com imagens marítimas exclusivas e impactantes na exposição “Celacanto”, que fica em cartaz de 6 de julho a 5 de agosto no Centro Cultural Oi Futuro, no Flamengo. O nome da mostra é inspirado nos celacantos, peixes abissais pré-históricos cujas barbatanas – acreditavam-se – podiam causar maremotos, como sugerem as imagens produzidas pelo artista.
A mostra convida o público a ressignificar o seu olhar sobre a cidade, ao retratar esse outro Rio que surge no horizonte, capturado da linha d’água para a terra. Sob o ponto de vista de um ser aquático, ondas se agigantam sobre a cidade, edifícios parecem peças de brinquedo e montanhas são parcialmente cobertas pelo movimento constante – e nunca o mesmo – das ondas do mar. O público poderá mergulhar nas 21 fotografias inéditas em grande formato, em cor e preto e branco, que estarão em exposição, e experimentar o processo de captação de Odir Almeida, através de vídeos e 150 imagens projetadas em looping num espaço imersivo de quatro paredes chamado “Mar em Moto”.
“O Odir deve ter meio Rio de Janeiro fotografado e sempre me interessei pelo seu jeito todo próprio de captar imagens de gente do meio da arte contemporânea. Um dia, fomos parar dentro d’água porque ele queria produzir o inusitado: fazer fotos minhas no mar”, conta o cineasta Silvio Tendler. Ao vê-lo entrar na água e equilibrar com destreza corpo e câmera, e “largar o dedo no disparador”, que o mistério foi descoberto: “Ele é o boto!”, revela. “É esse olhar, de mamífero fotográfico, dentro ou fora do mar, que me fez fascinado pelo seu trabalho”, acrescenta Silvio Tendler, que escalou Odir Almeida para a sua série documental “Caçadores da Alma” com grandes nomes da fotografia contemporânea brasileira.
Vida e obra experimentais. Para o poeta Guilherme Zarvos, Odir Almeida carrega uma disposição explosiva, mas também de saúde, de horas e horas dentro da água. “É entrando nesse mar, que também lembra petróleo, que ele produz beleza e também denúncia. É de lá que o Celacanto se faz presente e, pelas perspectivas nada otimistas, será realidade”.
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