O FAROL | Um filme Sombrio, nojento e chocante!

Assistimos durante o Festival do Rio, “O Farol” o novo Thriller psicológico de Robert Eggers (A Bruxa) que retrata com brilhantismo as almas atormentadas de dois faroleiros isolados em uma ilha lutando para sobreviver até o próximo turno chegar para aliviá-los.

O longa conta história sombria e distorcida de Ephraim Winslow (Robert Pattinson) e Thomas Wake (Willem Dafoe) dois guardiões de farol no final da década de 1890 na Nova Inglaterra.

Ephraim Winslow, sobrecarregado de todos os trabalhos braçais durante o dia enquanto Thomas Wake se limita ao turno da noite, começa a alucinar, limitado a condições ao qual é induzido. Ao mesmo tempo Thomas também começa a se comportar de forma estranha variando de um velho rabugento à um ser amável em raros momento. E Ephraim acredita ser tudo causado pela Luz do farol, cujo temperamento já está abalado, chegando a agredir uma gaivota (que segundo a mitologia, carrega a alma dos guardiões do mar) trazendo então a tormenta para si.

A precisão dos diálogo, com uso de dialetos e sotaques pertinentes a época é incrível. As performances estão surreais. Pattinson é claramente o rapaz do interior e abraça isso com unhas e dentes desde o tom leve e ingênuo até a insanidade, deixando de lado qualquer resquício de galã, enquanto Dafoe captura o discurso do velho marinheiro atlântico impecavelmente.

A fotografia dita todo o tom do longa, sendo as fotos da luz do dia de tom morbidamente acinzentado e as fotos da noite negras e assustadoras.

Sombrio, nojento e chocante. Trata-se de um filme sobre os fantasmas do passado, onde dois homens lutam contra seus próprios demônios que se você tem estômago forte, vale a pena assistir!

O farol estreia dia 02 de janeiro nos cinemas

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