ESTAÇÃO TEMPLE | Entrevistamos Carice Van Houten!

Carice Van Houten está no elenco de Estação Temple e promete sucesso na série. A produção estreia no Globoplay no dia 30 de abril e tivemos a oportunidade de trazer uma conversa com a atriz.

O elenco conta ainda com Mark Strong, Daniel Mays, Catherine McCormack, Tobi King Bakare, Lily Newmark, Chloe Pirrie, Ryan McKen, Siena Kelly.

O que te atraiu para fazer “Temple”?

Assim que recebi o e-mail e vi o nome do Mark Strong, eu disse para mim mesma: “Estou dentro”. Além de ter um enorme respeito por ele enquanto ator, ele também é um pessoa muito bacana. Trabalhamos juntos em Body of Lies, (Rede de Mentiras), mas o meu personagem acabou não entrando no corte final, ao contrário do dele!

Aparentemente pessoas inteligentes, calorosas e engraçadas existem no show business. Eu também gostei muito do texto. É inusitado, engraçado, singular e difícil de ser classificado. Não há nenhum julgamento sobre os personagens. O papel que interpreto na série não é simplesmente o da “amante”.

Poderia falar um pouco sobre a Anna?

Você não sabe ao certo a origem dela, o que além de não ser relevante, muito me agradou, pois não precisei mudar meu sotaque. Anna é uma pessoa muito direta e calorosa, que trabalha no mesmo laboratório que a mulher de Daniel, e com quem tem uma relação de amizade. Ela vive um romance com Daniel, por quem acaba se apaixonando, tornando a situação toda um pouco delicada.

Quando Daniel descobre que sua esposa está gravemente doente, ele e Anna decidem que a relação dos dois não pode continuar, no entanto, encontram dificuldade em suprimir os sentimentos que nutrem um pelo outro.

Anna acaba se envolvendo com as atividades no bunker subterrâneo de Daniel; como ela se sente em relação a isso?

À primeira vista, Anna é uma estranha naquele mundo subterrâneo. Mas pouco tempo depois do bunker entrar em operação, Daniel pede sua ajuda, e isso, a priori, parece ser um jogo divertido. Aos poucos, o universo paralelo que existe ali, embaixo da terra, vai se revelando para ela, e ela acaba se tornando uma parte integral daquela pequena família.

Talvez ela seja até mais feliz no bunker do que no mundo real. Todas as pessoas ali estão fugindo de alguma coisa. Acho que o personagem Lee, em algum momento, diz: “As coisas que fazemos por amor”. E é uma história de amor. As coisas que todos nós fazemos em nome do amor.

Como você definiria o tom da narrativa em Temple?

É difícil classificar a série e é exatamente isso que a torna tão única e excepcional. Estamos tão acostumados com o ritmo extremamente acelerado das coisas hoje em dia que, embora a série traga cenas recheadas de muitos elementos, a ação se desenrola no seu devido tempo, sempre deixando espaço para que o drama se desenvolva, de forma gradativa.

Temple traz amplo debate sobre questões éticas e morais. Você acha que isso será um aspecto atraente para os espectadores?

Acredito cem por cento nessa premissa. Acho que as pessoas estarão em suas casas assistindo à série e se perguntando: “O que eu faria?” Ou talvez pensem que, embora os personagens ajam de forma questionável, gostam deles mesmo assim; ou que pelo menos sentem empatia por eles, o que levaria o espectador a perguntar a si próprio se agiria da mesma forma, se estivesse na mesma situação.

 

Não perca a estreia de Estação Temple no Globoplay.

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