Conversamos com o elenco da série Dom do Prime Video
Desafios, curiosidades, boas lembranças e legado… Veja tudo que o elenco de Dom nos contou!
No próximo dia 17 de março, chega no Amazon Prime Video a aguardada segunda temporada da série original Dom. À convite tivemos a oportunidade de conversar com Gabriel Leone, Filipe Bragança e Flávio Tolezani; além de Isabella Santoni e Malu Miranda, Head de Conteúdo Original Brasileiro para o Amazon Studios.
Depois de uma primeira temporada aclamada pela crítica, sendo a produção mais assistida no Prime Video, e a série internacional Amazon mais assistida no mundo, o público pode esperar, novamente, muita ação e emoção.
“[…] O que a gente mais quer é que essa voz do Breno seja espalhada pelo mundo, e que o mundo possa sentir toda a emoção que ele cria e essa conexão pai e filho, esses laços de família… Então é um marco muito forte que eu desejo que chegue no maior número de pessoas possíveis ao redor do mundo.” – Revela Malu Miranda sobre a expectativa para o lançamento.
Dentre as cenas gravadas para a nova temporada, destacam-se a recriação de um conflito entre indígenas e madeireiros ambientada na Amazônia dos anos 1970. Tal arco da temporada é um dos mais relevantes e traz à tona algumas camadas necessárias não somente para o personagem de Flávio, como também para a nossa sociedade:
“É um grande recorte desta segunda temporada, não só porque a gente expõe assuntos pertinentes, como é um pedaço da história do Victor muito importante que vai determinar lá na frente quais são as contradições e as tristezas de ter justamente dentro de casa um filho dependente químico. Muito rico esse momento da Amazônia, não só como história, mas como produção, assim, uma coisa lindíssima, grandiosa… A gente ficou, mais de 20 dia rodando e no momento de pandemia o que dificultava um pouco, mas a gente conseguiu ficar isolado lá, o que deu um amparo bacana, e é como você disse, a gente não só está tratando do assunto do tráfico, mas o que isso gera nos povos originários… E se for pensar, isso, hoje, exatamente nesse momento, o que vem acontecendo com os povos ianomâmis, com a questão da mineração, é muito próximo, e como a gente continua explorando, e destruindo toda uma cultura e uma etnia, então ai é uma paralelo de como a cocaína conseguiu fazer isso não só na destruição da sua cultura [indígena] como também torná-los dependentes químicos. Então acho que foi um acerto muito grande como esse assunto foi tratado. Já tinha muita coisa escrita, mas quando chegamos lá, o contato com os povos originários trouxe mais informação que adicionamos durante as gravações.” – Reflete Flávio sobre o período.
Além da Amazônia, há também a recriação de uma rebelião dentro de um presídio com mais de 200 figurantes. As cenas do presídio aconteceram no Uruguai, ainda durante a pandemia, e representam grande parte da temporada não somente por sua intensidade mas por representar um status de Dom que aparentemente a sociedade desconhecia. Gabriel comentou sobre o período e os desafios:
“Esse trecho do presídio é boa parte dessa temporada, a gente filmou no Uruguai, e primeiro desafio por conta dos protocolos de segurança da pandemia na época e além disso filmamos em um período bem frio… só que na história estamos contando como se esse presídio estivesse no Espírito Santo, então tinha que estar quente, e tinha que estar calor e eventualmente a gente tinha que estar suado…e tomar banho em cena e em um frio absurdo… E para mim foi muito interessante porque eu comecei a filmar a segunda temporada por esse pedaço, e o fato da gente ter filmado em sequência esse bloco do presídio proporcionou da gente fazer quase que tudo na ordem cronológica, o que para gente é algo raro de acontecer, mas ao mesmo tempo, traz uma propriedade muito grande de você ir contando um passo atrás do outro. O Pedro é um cara que tem quase uma claustrofobia, ficando preso durante um tempo enorme e tendo que sobreviver ali dentro e por isso foi tão importante ter conseguido fazer dessa forma, construindo esse degrau, um após o outro… Foi um período de certa dificuldade, mas incrível” – Gabriel
Ainda no mesmo contexto Malu lembrou com carinho do Breno:
“Eu me lembro que a gente filmou toda a parte do presídio no Uruguai, porque era durante a pandemia e a gente construiu uma prisão dentro do Uruguai, e era um cenário incrível. O Claudinho Amaral Peixoto é o nosso diretor de arte, e é um cara brilhante.. e ele queria fazer uma cena que tinha fogo e era noite e estava escuro… E ele [Breno] se recusava a rodar até eu chegar lá em cima, e era um lugar super claustrofóbico… e eu sai correndo, e ele era sempre completamente maluco, e apaixonado e ele queria sentisse a loucura da prisão, no auge da cena… E eu cheguei e o Gabriel estava com uma camisa na cabeça onde eu só enxergava os olhos dele… Uma cena muito louca… Ele criava essa atmosfera, em todas as cenas, a equipe vivenciava o que estava acontecendo… Você se sentia parte daquilo…” – Malu
Outras cenas marcantes desse novo ano incluem uma perseguição ambientada no Nordeste, já nos anos 2000, envolvendo quatro caminhonetes e troca de tiros, além de uma entrega de carregamento de drogas feita com um avião de verdade em pleno voo… Se houvesse a necessidade de se definir essa temporada em uma única palavra certamente seria intensidade. O segundo ano de Dom escalona e quem ganha mais tempo de tela é Flávio em cenas belíssimas que mostram como Dom e seu pai são muito parecidos. Quem comenta sobre é Bragança:
“É importante perceber como esses ciclos se repetem, e as semelhanças entre esse pai e esse filho, e as certezas… De que quando se é jovem temos algumas certezas e não conseguimos perceber que nem sempre é o correto. O Victor quando é jovem, entra para a polícia com muita certeza de que o que ele está fazendo é o correto, e depois percebe que tudo é um pouco mais ambíguo do que se parece. E isso por conta de uma ingenuidade e imprudência que o Pedro acaba herdando, e acho que essa é inclusive, dramaticamente a graça da série, porque você vai vendo como esse pai e esse filho são muito parecidos, e como o Victor passa isso pro Dom . “
Durante a CCXP, no painel promovido pela própria Amazon, Isabella chegou a falar por alto que ela e Dom teriam alguns conflitos. O que não esperava é que tais conflitos traria algumas consequências sérias para os personagens, que são praticamente as viradas de extrema relevância ao longo dos episódios.
“Eu acho que entre a vivi e o Dom, há uma identificação muito grande. Eles vem de lugares muito parecidos, com possibilidades, os dois são de classe média e vão parar na vida do crime. Ali é quase como ela se visse nele o tempo todo Eu acho que os dois se retro alimentam na sombra… Para quem olha de fora é despertar o pior um no outro, mas acho que ali para eles dois, é despertar o que os mantém vivos.” – Explica Santoni.
Para ela, sua personagem Viviane lhe deu uma liberdade muito grande e grandes possibilidade de criar, e o resultado certamente é visível na tela, obviamente que muito disso é graças à direção impecável de Breno Silveira:
“Teve uma cena em específico… Eu tenho alguns enfrentamentos om o Dom… E logo no nosso primeiro rompimento, quando a gente se separa… gravar esta cena foi um turbilhão de emoção… E quando eu saí de cena eu desabei, e foi tão intenso que eu nem sabia porque eu estava chorando… E eu me segurava porque o Gabriel ainda estava em cena e eu não queria fazer barulho… Foi quando o Breno falou corta que ele falou “Porque você não voltou, você podia ter voltado…” Isso mostra muito a liberdade que ele dava pra gente em cena, porque quando ele me olhou e viu que eu estava destruída, era exatamente o que ele queria que aquela cena traduzisse… Dai ele me olhou, me abraçou, me acalmou… E eu acho que são essas memórias que vamos levar para sempre.”
Breno Silveira nos deixou em 2022, mas seu legado ficou, e todos com quem conversamos possuem memórias carinhosas do profissional dentro e fora do set.
Gabriel se recorda de como Breno festejou o retorno do Dom no set:
“[…] a primeira cena que filmei nessa volta que foi no presídio, que é o momento que ele é preso, que ele entra na primeira cela, e era a última cena do dia… E eu lembro do Breno fazendo a maior festa de que eu tinha voltado, de que Dom tinha voltado… “
Já Flávio se recorda de como Breno fazia questão de estar muito próximo a eles enquanto gravava:
“[…] Quando a câmera estava fechada, ele ficava muito próximo, ele praticamente entrava em quadro e isso acontecia as vezes… E esse olhar tão delicado, tão preciso e profundo que ele realente se aproximada fisicamente… Então para ele era mais importante ficar ali do lado, sentindo nossa respiração… E eu acho que essa é a lembrança.”
Ainda durante o lançamento da primeira temporada e tivemos a oportunidade de conversar com Breno, que sempre se mostrou apaixonado e entregue à Dom. Malu relembrou a ansiedade de Victor e de Breno e a sua dedicação:
“O Breno sempre concebeu essa história em 3 (três) temporadas e ele escreveu as três. Já estava tudo escrito… Ele tinha uma ansiedade para contar essa história… Inclusive o que eu mais amo, é a história que ele mesmo conta da ansiedade do Victor Dantas real, que ficou esperando 10 horas na produtora para falar com o Breno, que ele precisava contar essa história… E a gente vê ao longo dessas duas primeiras temporadas quão ansioso e maluco em sua teimosia o Victor era… E só o Breno podia contar essa história… E o Victor faleceu no meio da escrita da primeira temporada, e o próprio Breno ter falecido depois de ter escrito as três temporadas… e ele escreveu antes do prazo… Diz muito sobre a ansiedade que ele tinha de contar essa história e contar ela por completo…. É muito lindo, tudo que ele concebeu culminou em um pacote que vai estar ai nas telas e nos nossos corações para sempre”
Atualmente Dom está em processo de filmagens do seu terceiro e último ano e obviamente que nada poderia ser dito, mas tentamos e com muito carinho e respeito Malu nos disse:
“A única coisa que posso falar da terceira temporada é a gente filmando a terceira temporada nos traz todos esses momentos, toda essa paixão vai com toda a família Dom que ele [Breno] construiu e que está no set hoje.”
Fazendo manchetes nos jornais, Pedro Dom se torna o criminoso mais procurado do Rio de Janeiro. A polícia se aproxima de seus passos e, encurralado, ele tenta fugir, mas acaba preso. O crime está por toda parte, os esquemas são ainda mais complexos e podem se tornar fatais. Ele tem apenas uma opção: se passar por outra pessoa para sobreviver a este inferno. No passado, um jovem Victor está em guerra com o lado corrupto da polícia e, como seu filho, deve escapar antes que seja tarde demais. Isolado em missão na floresta amazônica, ele também assume uma nova identidade para se infiltrar nos locais. Nem tudo é o que parece. As regras são diferentes agora e você deve ter cuidado com as pessoas ao seu redor.
Estrelada por Gabriel Leone, Flávio Tolezani, Filipe Bragança, Isabella Santoni e Raquel Villar, a produção estreia dia 17 de março, exclusivamente no serviço de streaming, em mais de 240 países e territórios.
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