EMILY IN PARIS: Easter eggs e referências da 2ª temporada
A segunda temporada de Emily in Paris já está entre nós, e mesmo sem muitas evoluções, o novo ano do show entregou novas oportunidades de caminho para nossa Emily, mais representatividade e a ausência do nosso trisal, o que é frustrante.
Contudo, entre altas e baixos vem conferir as referências que encontramos:
Emily confessa que seu pai era um mega fã de Jornada nas Estrelas e se refere à Primeira Diretiva, que proíbe seus membros de interferir no desenvolvimento de civilizações alienígenas. Ele fez sua estreia no episódio “The Return of the Archons” (1967) da primeira temporada da série original.
Mindy canta a mega popular “Dynamite” dos BTS, os reis do K-pop, e do mundo, já que é óbvio que sua influência chega a Paris. Este single foi lançado em 2020 e é a primeira música totalmente cantada em inglês pelo grupo.
Luc menciona que Frédéric Chopin, Gertrude Stein, Honoré de Balzac e Oscar Wilde estão no cemitério Père Lachaise. Outros ícones culturais como Édith Piaf, Marcel Proust, Sarah Bernhardt e o vocalista do The Doors Jim Morrison também estão lá.
Quando Emily fala de “Les Mis”, claro que se refere a Les misérables (“Les miserables”), o romance clássico do francês Victor Hugo, de 1862. Foi adaptado em vários formatos, incluindo o famoso musical. E sim , o protagonista Jean Valjean é jogado na prisão por roubar pão.
Este episódio termina com uma homenagem / paródia ao filme Jules and Jim, que Emily e Luc vêem no Le Champo. O filme é de 1962, dirigido por François Truffaut e tem como base um romance semiautobiográfico do artista francês Henri-Pierre Roché.
Emily menciona Brexit e Megxit. O primeiro é o termo que recebeu a saída do Reino Unido da União Européia (saída britânica). Megxit é um derivado pop desse termo, para nomear a saída do Príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle da Família Real Britânica.
Alfie flerta com Emily dizendo que ela é, na verdade, uma espiã inglesa. E que seu nome verdadeiro é Judi Dench. Isso nos remete ao agente inglês, James Bond, e sua chefe M, interpretado pela citada atriz britânica em 8 filmes do 007.
Sylvie e seu amante fotógrafo falam sobre uma passagem ambientada em La Fontana di Trevi (Fontana de Trevi) e aos atores Marcello Mastroianni e Anita Ekberg. É uma referência clara ao filme La Dolce Vita (1960), dirigido por Federico Fellini.
Acredita-se que Maria Antonieta, rainha da França durante a Revolução Francesa, disse a frase ‘Deixe-os comer bolo’, quando havia fome e falta de recursos para fazer pão. Essa frase refletia a pouca empatia e conhecimento que o governante possuía para com as pessoas comuns Ela vivia no Palácio de Versalhes, daí a referência que fazem à frase e ao lugar, e até mesmo ao título deste episódio.
Mais acostumada com a vida em Paris, Emily não se perde mais nas ruas, mas ainda não entende bem os franceses. Depois de entrar em um triângulo amoroso com o vizinho e sua primeira amiga francesa, Emily está determinada a se concentrar no trabalho, que fica cada vez mais complicado. Para piorar a situação, no curso de francês, ela conhece um estrangeiro muito interessante — e irritante.
As duas temporadas de Emily in Paris estão disponíveis na Netflix.
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