Para refletir sobre cyberbullying: D.U.F.F.!
Fomos ao cinema assistir o novo filme da CBS, chamado D.U.F.F. (The D.U.F.F. nos Estados Unidos), que estreia aqui no Brasil no próximo dia 30 de julho! Eu sabia que a temática do filme era bem adolescente, a contar pela sinopse e pelo trailer que vocês poderão curtir logo abaixo, aqui no post, mas me surpreendi com o fundo filosófico com lição de moral – vou falar mais um pouquinho lá embaixo, no texto, também. Quem dirigiu o filme foi Ari Sandel e ele foi estrelado por Mae Whitman, Robbie Amell, Bianca Santos e muitos outros atores novos que trabalham muito bem, por sinal. Claro, trata-se de uma comédia super cheia de clichês americanos, mas, convenhamos, na nossa época curtíamos American Pie e Todo Mundo em Pânico – os filmes mais cheios de clichês de besteirol americano! E nem por isso crescemos malucos, ou crescemos? 🙂
Eu saí do cinema com uma reflexão: O cyberbullying é pior ou melhor do que o bullying da década de 1990 que tanta gente achava bonitinho? Uma das coisas mais notórias deste filme é que os adolescentes de hoje em dia, em uma super velocidade apoiada pela internet, conseguem desmoralizar seus amigos com vídeos e fotos, coisa que não rolava antigamente. Mas, claro que antigamente, com toda a nossa esperteza adolescente e vontade de destruir os ditos inimigos da escola, conseguíamos o mesmo resultado. A diferença? Não postávamos em redes sociais e blogs desmoralizantes… Será que, no fundo, no fundo, tudo isso tem, realmente, alguma diferença?
Leia a sinopse do filme: A jovem Bianca (Mae Whitman) descobre um dia que foi escolhidas pelas amigas de colégio como uma DUFF (Designated Ugly Fat Friend), ou seja uma amiga feia para que elas se pareçam ainda mais bonitas em comparação. Revoltada, Bianca pede a um atleta popular da escola para ajudá-la a melhorar o seu visual.
Se você observar, a menina em questão, a dita D.U.F.F., nem ao menos sabia que tinha um rótulo na escola e, quando descobre, seu mundo simplesmente desmorona. Assim são tratadas todas as diferenças sociais e raciais que, geralmente, são transformadas em bullying no período escolar. Vale notar que, se seu filho está passando por alguma coisa parecida na escola, ele simplesmente não vai te contar porque tem certeza absoluta que você não entende nada do assunto. Cabe a você, pai ou mãe, ficar de olho em suas reações, em seus amigos e, perceber e interferir, sempre que possível, na sofrência do adolescente, rs.
Eu adorei o filme, é bem cheio de clichês mesmo, mas clichês atuais. Os atores são desconhecidos dos grandes circuitos comerciais de filmes e séries e achei isso mais interessante ainda, precisamos de novos rostinhos em Hollywood. Adorei a inserção de redes sociais atuais e do conflito de gerações sobre conhecer ou não o que os jovens de hoje em dia usam na internet. Vá ao cinema com seus pais, deve ser engraçado ver a cara deles de “oi??” – ou vá ao cinema com seus filhos, deve ser engraçado ver a cara deles de “gente, passo por isso todos os dias”. Depois me conte aqui embaixo o que achou do lançamento!
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