Elenco de ‘Céu da Meia-noite’ comenta detalhes sobre nova aposta da Netflix

Recentemente tivemos o prazer de participar da coletiva de lançamento do novo drama de ficção original Netflix dirigido e protagonizado por George Clooney, ‘Céu da Meia-Noite‘.

O evento que aconteceu de maneira virtual contou com a presença não somente de Clooney, mas também de Felicity Jones, David Oyelowo, Demián Bichir, Kyle Chandler, Tiffany Boone e Caoilinn Springall.

Mediada por Dave Karger, os atores responderam alguns detalhes bem pontuais do longa; Clooney associou ‘Céu da Meia-Noite’ ao atual estado da sociedade e como a pandemia tornou latente a necessidade que temos de nos comunicarmos: “…queríamos falar sobre o que o homem é capaz de fazer pelo homem e pela humanidade e pensamos quando falei com a Netflix sobre minha opinião sobre ele. Eu sei que estava falando sobre toda a raiva e ódio e todas as coisas que estão acontecendo em nossas vidas. Não apenas os Estados Unidos, embora certamente os Estados Unidos, […] não é inconcebível que nós estejamos destruindo o mundo, então para mim a ideia era ter essa conversa sobre o que somos capazes de fazer. Depois que terminarmos de filmar, a pandemia veio e ficou claro que o que a história realmente estava se desenvolvendo era nossa necessidade desesperada de estar em casa e necessidade desesperada de estar perto das pessoas. Amamos e nos comunicamos com as pessoas que amamos, e perto delas e como essa luta é difícil para nos comunicarmos com outra pessoa, como estamos fazendo agora na entrevista coletiva mais estranha possível. Acho que já fizemos e foi essa a ideia.”

O longa chega ainda esse mês [dezembro] no streaming, e é um thriller épico de ficção científica sobre um cientista solitário, “abrigado” no Ártico, que tenta alertar uma astronauta do espaço sideral sobre o perigo extremo de voltar para casa depois que a calamidade atingiu a terra. E essa astronauta é ninguém menos que Felicity Jones, que deu maiores detalhes sobre sua ideia a produção: “O que eu adorei nisso é que tem um nível micro de ser alguém sobre alguns problemas enormes, realmente enormes, que fazem perguntas existenciais sobre o significado da vida. O que estamos fazendo aqui. Porque estamos aqui? O que nós valorizamos? E, curiosamente, essas são perguntas que nos perguntamos nesta época estranha em que nos encontramos. Então, tem essas pinceladas mais amplas, mas ao mesmo tempo era muito íntimo. O drama de relacionamento sobre a tentativa de estabelecer conexões e sobre a família e sobre ser pai… a ação de poder ser ao mesmo tempo, mas tem sido extraordinária.”

A pequena Caoilinn, que grande parte do filme está ao lado do personagem de Clooney contou que aprendeu muito sobre os efeitos visuais durante as filmagens: “E eu realmente aprendi, é impressionante os efeitos visuais neste espaço. E todos os asteróides vindo em direção à nave. Eu simplesmente amo isso.”

Um fator extremamente curioso é de que Jones, além de viver uma astronauta grávida, ela realmente estava grávida durante as filmagens e tudo precisou ser adaptado, inclusive o roteiro com a adição desse novo membro: “[…] Bem, as pessoas sabem que as pessoas engravidam. Acontece no mundo, você sabe, e de repente tornou-se Wilbur, o verdadeiro nome do filho dela. Quem, a propósito, deveria receber um crédito na tela “apresentando Wilbur”. Tornou-se um personagem para nós, a tripulação da nave, todos esses cinco atores maravilhosos meio que se juntaram para protegê-la, tornou-se uma família, tornou-se algo importante para que pudéssemos escrever cenas sobre nomear a criança ou fazer o ultrassom, que acho que é uma cena tão impressionante. Uma equipe para qualquer som, em qualquer sinal de vida, e o único sinal de vida que eles recebem é o de dentro da Felicity,[…] para mim , de repente, ficou infinitamente mais esperançoso, havia a houve uma verdadeira luta pela ideia de se toda essa coisa da humanidade vale a pena lutar de várias maneiras. É um filme sobre arrependimento por causa do personagem que eu interpreto, mas ele consegue uma Redenção e eu acho que Redenção é uma coisa realmente grande e importante que nos lava e nos dá esperança e todas essas coisas, então eu achei muito esperançoso filme e eu achei que é assim que todos nós nos sentíamos, ós nos sentimos como Felicity e o que ela estava passando eram todas as nossas responsabilidades também. Queríamos ter certeza de que ela estava bem e que todos estavam bem, isso uniu todos de uma forma que acho que também ajudou a ter esperança.” – Contou Clooney.

O filme foi rodado na Islândia, e as filmagens acabavam de terminar em fevereiro, quando o mundo fechou com Covid-19. A pós-produção teve que ser realizada de forma isolada e, dado que o isolamento é um dos temas do filme, Clooney se viu com um filme que de repente se tornou relevante.

Esta história pós-apocalíptica conta a saga de Augustine (George Clooney), um cientista solitário no Ártico, que corre para impedir Sully (Felicity Jones) e seus colegas astronautas de voltarem para casa em meio a uma misteriosa catástrofe global.

‘O Céu da Meia-Noite’ estreia em 23 de dezembro na Netflix.

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