A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes: O filme é bom?
A prequela de Jogos Vorazes, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, chegou aos cinemas nesta quarta-feira (15), dividida em três atos que narram a ascensão de Coriolanus Snow na luta por sua própria sobrevivência.
O novo filme da franquia Jogos Vorazes conta sobre a influência do jovem Snow e sua participação nos jogos mais ameaçadores e políticos do cinema. Vemos mais da inteligência dele, em toda a sua glória.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um filme muito bem dirigido e fotografado em sua proposta, seguindo a história do jovem Coriolanus e destacando o impacto de suas ações no universo distópico dos Jogos Vorazes. É curioso e incrível ver o que fez Snow virar o tirano conhecido como Presidente Snow na história contada por Karniss Everdeen. Não é difícil entender que a ambição, a sede de poder e a vingança, sempre o acompanharam.
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Anos antes de se tornar o tirânico presidente de Panem, Coriolanus Snow (Tom Blyth), com 18 anos, vê uma chance de mudança de sorte quando é escolhido para ser mentor de Lucy Gray Baird (Rachel Zegler), a garota tributo do empobrecido Distrito 12.
Lucy é, definitivamente, um pássaro livre. Ela pousa bem próximo à Snow – que vê a vida como uma grande jaula – e que, no fim, deseja ter todos presos em sua própria gaiola. Há muitos momentos sutis entre Lucy e ele que fazem você compreender o quanto Snow queria, de uma forma ou de outra, acabar com Katniss. Assim como Lucy, nossa tributo da saga original, representava o imprevisível, a liberdade e a esperança. Ele sempre busca estar no controle das situações.
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Como uma colcha de retalhos, Panem destaca-se, mesmo que sutilmente, mostrando o lado humano e o lado sombrio da história. Isso retira um pouco a máscara caricata que sempre tivemos da Capital, criando um jogo de xadrez entre as pessoas reais que vivem ali. No final, entendemos que existem Jogos Vorazes dentro da arena e também na Capital. Entre pássaros e serpentes, entre presas e predadores, são suas ações e escolhas que levam ao xeque-mate e ao espetáculo do jogo.
Um ponto muito positivo são as canções, que acrescentam profundidade à história e impactam exatamente nas peças fundamentais da trama.
Por fim, o filme se encaixa como uma luva na franquia, proporcionando a oportunidade de algo mais. O único ponto negativo é o terceiro ato, que é corrido, confuso e, por vezes, como adaptação para a tela, soa como algo não funcional. Talvez na montagem, a forma de contar a história tenha saído do convencional, perdendo um pouco do clímax final. Tirando isso, Jogos Vorazes acerta em tudo, principalmente no elenco, com Viola Davis entregando, como sempre, personagens que fogem do convencional e mostram o quão incrível ela é!
Jogos Vorazes: a cantiga dos pássaros e das serpentes já está disponível nos cinemas!
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Oi, se você chegou até aqui já posso te considerar um amigão! Sou Mariana Andrade, carioca quase chegando nos 30 aninhos, nascida e criada no Rio de Janeiro e formada em Jornalismo. Eu amo filmes e séries com tema sobrenatural, adoro um livro com aquela comédia clichê e atualmente entrei para o universo das novelas turcas. Falo um pouco dos mundinhos dos heróis e se pudesse trocar de lugar com um personagem claro que seria com a Lois Lane, quem não amaria ser salva sempre pelo Superman e ainda ser bem sucedida na carreira de jornalista?
