MIRAGE: ARCANE WARFARE | Confira nossa crítica do jogo!
CONFIRA NOSSA CRÍTICA DE MIRAGE: ARCANE WARFARE!
A Torn Banner Studios foi se mostrando um estúdio bastante conhecido no cenário de jogos independentes, principalmente após o lançamento de Chivalry, que foi por um tempo um dos grandes sucessos da Steam. Alguns depois, a empresa volta a se aventurar em um novo jogo multiplayer, Mirage: Arcane Warfare, ao qual tivemos acesso para testá-lo. Antes de falar Mirage, temos que ressaltar novamente o grande sucesso de Chivalry: Medieval Warfare, até porque se não fosse por ele não existiria o grande mercado de jogos em FPS centrando heróis, isso mesmo, Overwatch e o recente Paladins são inspirações no estilo trazido pelo primeiro título da Torn Banner. Um estilo que está se popularizando muito entre os gamers e vai render ainda muitos outros jogos da mesma maneira. Enfim, Mirage: Arcane Warfare tenta fazer o mesmo de seu antecessor mas tem um fator totalmente diferente que o faz diferente, ele pega o sistema de classes presentes em Chivalry e leva esse elemento a um novo nível, misturando com a jogabilidade visada pelos grandes títulos do mercado. Adicionando ainda uma história incrível sobre Guerra Cívil no Oriente. As seis classes jogáveis do jogo são: Entropist, Vigilist, Vypress, Taurant, Alchemancer e Tinker. Cada um é capaz de atacar e se defender em maneiras totalmente diferentes em movimentos únicos que variam de dano conforme o inimigo. Ainda é possível bloquear e desviar de ataques, e claro contra-atacar os oponentes, já que com cada ataque a perda de stamina é grande, ou seja, é essencial tomar cuidado com a sua quantidade de stamina durante as batalhas. Além dos movimentos padrões, cada uma das seis classes possuem habilidades especiais únicas e exclusivas e é nesse ponto que o jogo inova. A mitologia de Mirage é uma mistura de mágica com a Arábia antiga, e isso é demonstrado no visual dos personagens, com alguns deles lembrando até mesmo Aladdin. Dito isso, é normal ver durante o gameplay escudos protetivos e muitos outros elementos em tela, que visualmente são lindos e agregam ao game. Falando de sua gameplay, Mirage encanta ainda mais pelos seus gráficos em um estilo mais cartunesco junto de um combate mais brutal e físico, lhe diferenciando totalmente Chivalry, criando assim um suas próprias características. A gameplay entretanto também é complexa e rápida, já que um personagem mais pesado pode facilmente derrotar um outro mágico em questão de segundos se aproveitar as chances dadas em momentos certos e oportunos, o que talvez deixe a experiência um pouco mais complicada. É possível mudar entre a visão de primeira pessoa para a terceira pessoa e assim por diante durante os combates, dando uma certa opção a cada um. O que deixa a experiência e aprendizado ainda mais difícil é o tutorial do game, que ao invés de ter para cada classe especifica há somente um focado na Vypress, deixando os jogadores aprenderem o resto de uma maneira mais demorada ainda durante as partidas, o que para deve ter uma certa dificuldade para alguns jogadores já que há inúmeros sistemas de combate em cada classe para ser dominado. A primeira grande fora da Torn Banner. Como todo jogo focado 100% no multiplayer, o game possuí alguns modos bem legais. Entre eles podemos citar Team Deathmatch e Capture a Bandeira, sem contar o Modo Team Objetive que junta esses dois últimos em um único, algo inédito para o gênero. Há também, o 3v3 Arena que coloca seis jogadores em pequenos mapas, dividindo duas equipes de três cada. Para cada um dos modos, há 27 mapas muito bem desenvolvidos e que se distinguem um dos outros. Assim como em Overwatch, após cada partida o jogador ganha XP e sobe de nível, ganhando como premiação acesso a “Loots“, o equivalente as Loot Boxes do título da Blizzard. Da mesma maneira, com cada Loot os players conquistam armas e items para a customização de seus respectivos personagens, o que deixa uma distinção entre cada personagem, já que cada um possuirá diferentes tipos de armas, skins e muitos outros tipos de items. Em termos mais técnicos, o visual do game chama bastante atenção. É algo muito lindo, cheio de cores misturados com o visual cartunesco que lembra muito os jogos da Telltale, é isso é bom, já que é um dos pontos altos do game, seu belo desenvolvimento. A trilha sonora também é incrível. Sendo baseado na mitologia Árabe como eu disse anteriormente, contém músicas dessa cultura que são verdadeiros chicletes na cabeça. Por último, as animações utilizadas para a formação da gameplay são impecáveis, funcionando bem com os comandos e passando um grau de diversão para o público, mesmo sendo bastante irrealistas. O jogo é legal, tem vários pontos positivos mas seu principal erro, o que irrita aposto que não só a mim mas a muitos outros jogadores é a falta do que fazer nele. Por exemplo, em Overwatch temos eventos quase que todo o mês, o que nós dá motivação na busca por items ou até o mesmo jogar Rankeadas buscando alguma Colocação alta. Já em Mirage, não há nenhum desses dois exemplos. Não há uma motivação que o jogo passa para o seus players, mesmo tendo muito conteúdo a ser conquistado, poderia haver eventos baseados em quem sabe novos conteúdos por tempo indeterminado, o jogo necessita de conteúdo para receber algum certo boost. Mirage: Arcane Warfare é uma ótima sequência para o popular e amado até os dias atuais Chivalry. O jogo com certeza acerta em muitos – grande maioria – de seus aspectos, principalmente os mais técnicos que incluem visuais deslumbrantes que encantam a qualquer um, mas peca gravemente na falta de tutorial e na exploração maior dos personagens, principalmente porque no fim das contas há uma ótima história ao redor dos personagens. Mesmo com esses pontos negativos, Mirage ainda é um jogo que vale a pena dar uma chance e confie em mim você vai se surpreender com sua tremenda qualidade. Clique aqui para comprar o game na Steam! Veja mais sobre Games