Crítica | Rogue One: Uma História de Star Wars!
Antes de tudo: ALERTA DE SPOILER!!! A Disney ganhou nosso coração com O Despertar da Força. Ganhou, principalmente, nossa confiança para cuidar de um universo tão magicamente real em nossas mentes. Com Rogue One, ela demonstrou ser digna do nosso respeito, devolvendo em narrativa e construção de imagem, um dos melhores filmes da história de Star Wars.
Se alguém, em algum momento, sentiu apreensão com o lançamento de spin-offs sem um ícone Skywalker, Rogue One veio para provar que esse medo é em vão. Todos os pontos, absolutamente todos, entre a Guerra dos Clones e Uma Nova Esperança, foram interligados. Pontos que a gente nem sabia que estavam soltos, inclusive.
Preciso pausar tudo aqui para elogiar o elenco completo do filme. Sabe quando tudo conversa com o que a gente imagina? Jyn é uma heroína sem ser, tem jedi que não é jedi, droid sem carisma mas cheio de charme. É tudo o que a gente espera de Star Wars e mais um pouco.
E Darth Vader? O que dizer desse vilão-diva-do-pop que só faz entradas especialmente calculadas em suas cenas? Ver Vader nas telonas foi um presente de verdade. A Disney caprichou nos detalhes da contextualização dele no universo de Star Wars, mostrando sua impaciência e intolerância como consequência de uma vida extremamente sofrida e dependente. Chorei vendo Vader. Confesso.
Tarkin: um caso a parte. A computação agradou demais, respeitou os fãs, não foi desesperada, compulsiva por sucesso. Tarkin precisava estar presente e conseguiu. Foi incrível, ele realmente fazia parte real daquele momento da história no filme. Não era um adereço digital.
Conexões com o episódio IV: TODAS INCRÍVEIS. Muitas referências maravilhosas, conversas, parte do tempo, do contexto, da história. Tudo casou de uma forma super confortável para nós, fãs.
Completo: esse foi um filme feito especialmente para os fãs. A melhor conexão acontece, claro, no final do filme. Não vale eu te contar a história, você ja conhece. Rebeldes roubam os planos da Estrela da Morte e é, efetivamente, isso que acontece no filme. Mas, no final….
Leia aparece!! Novinha (mais um aplauso para a computação que nos respeitou muito), em sua nave, recebendo o plano roubado e falando: “Hope” (esperança). É linda essa cena em tantos níveis que terminamos a sessão chorando, aplaudindo, realizados.
Foi delicioso, já queremos ver de novo e, óbvio, já depositamos todas as nossas esperanças nos próximos spin-offs. Certeza de que serão mais que incríveis. Assista Rogue One, reassista todos os episódios clássicos e seja realmente feliz e completo nerd. Que a força esteja com você. Sempre.
Ah, em breve sai vídeo sobre o filme lá no canal.
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