Conheça melhor a Mulher Maravilha e algumas curiosidades!
Na história Victory at Sea (Vitória no Mar), de março de 1943, Steve Trevor brinca com a possibilidade de administrar o teste do detector de mentiras em Diana Prince, a identidade secreta da Mulher Maravilha. Confira a tradução da tirinha:
Quadro 1 >> “Enquanto isso, Steve testa todos os agentes do serviço de inteligência com o detector de mentiras”
Agente diz >> “Não senhor, eu não plantei aquela bomba!” — Steve >> “Você está dizendo a verdade. Todos os nossos agentes são inocentes, graças a Deus”
Quadro 2, Diana Prince >> “Estou feliz por você não ter se machucado ontem à noite” — Steve >> “Diana! Você quebrou seu braço! Você não deveria estar trabalhando!”
Quadro 3, Diana >> “Oh, eu estou bem! Ouvi dizer que você está testando todo mundo com o detector de mentiras – Você quer fazer o teste em mim?” — Steve >> “Ha ha, eu adoraria fazer o teste em você com o detector de mentiras e ver se você é a Mulher Maravilha!”
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Os dados desse post são traduções do artigo escrito pela autora do livro A História Secreta da Mulher Maravilha, Jill Lepore.
Em um episódio do quadrinho da Mulher Maravilha, um personagem chamado Brown – editor de jornal que estava buscando informações sobre o passado da Mulher Maravilha – nomeou um time de repórteres para investigá-la. Brown estava cansado e meio que desistindo de tudo já, quase enlouquecendo quando foi internado em um hospital. A Mulher Maravilha se disfarçou de enfermeira e entregou um pergaminho para Brown lhe dizendo que ali havia a história da Mulher Maravilha. Brown teve um pequeno surto e correu para a redação do jornal, anunciando ter o que tanto sonhava. Na vida real, as coisas não foram bem assim para a atora do livro…
A história da Mulher Maravilha não estava em um pergaminho, em um livro ou documento oficial – ela estava escondida em caixas, armários e gavetas, em milhares de documentos, alojada em bibliotecas, arquivos e coleções espalhadas pelos Estados Unidos, incluindo os documentos particulares de seu criador, Dr. Marston – documentos que, antes dela mesma conseguir ler, nunca haviam sido vistos por ninguém além da família do autor.
Tudo o que encobria a história da Mulher Maravilha, acabou revelando histórias secretas sobre as revistas em quadrinhos em geral, os super heróis, censura e, claro, feminismo. Como o próprio criador da heroína disse: “…a Mulher Maravilha é uma propaganda psicológica para um novo tipo de mulher que, eu acredito, deveria governar o mundo”.
Se ficou curioso (a) para conhecer a história completa da origem da personagem que mais representa o feminismo no mundo inteiro, essa é a capa do livro – que não vi ser lançado aqui no Brasil ainda. Até o momento do lançamento desse post, versões apenas em inglês.
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MAS QUEM É A MULHER MARAVILHA?
A Mulher Maravilha é uma super heroína grega, personagem publicada pela DC Comics, pela primeira vez, na All Star Comics #8 em dezembro de 1941, nos Estados Unidos. Ela é uma princesa e embaixadora das Amazonas da Ilha Paraíso (Ilha Themyscira), filha da rainha das amazonas, Hipólita. Ela foi “enviada” ao mundo dos homens para propagar a paz, sendo a defensora oficial da verdade e da vida na luta entre os homens e o firmamento, ou seja, entre os mortais e os deuses. Ela possui habilidades super-humanas e é conhecida como o lado mais equilibrado da santíssima trindade da DC Comics: Super Homem, Batman e Mulher Maravilha.
QUAL A SUA HISTÓRIA?
A Ilha Paraíso era habitada pelas antigas amazonas da mitologia e não havia um homem sequer por lá. Depois de algumas histórias diferentes desde sua criação, foi declarado pela DC que sua verdadeira origem é a de filha da Rainha Hipólita com Zeus. Assim que nasceu, ela recebeu o nome de Diana e foi presenteada pela maioria dos deuses – Atena lhe deu sabedoria, Hermes lhe deu velocidade, Deméter força e poder, Afrodite lhe deu enorme beleza e coração amoroso, os gêmeos Ártemis e Apolo lhe deram olhos de caçadora, compreensão das feras e capacidade de cura acelerada, Héstia lhe deu afinidade com o fogo para que os corações se abrissem para ela, Hefesto lhe deu imunidade ao fogo, os braceletes e seu laço mágico, seu tio Poseidon lhe deu destreza no nado e, seu pai, Zeus, lhe deu a herança de semi-deusa e a capacidade de voo. Nada mal, não é mesmo?
Quando Diana estava adulta, Steve Trevor, piloto da Força Aérea Americana, colidiu com seu avião na Ilha Paraíso. A Rainha Hipólita decretou que a amazona que vencesse diversas provas, teria a incumbência de levar Steve de volta aos Estados Unidos – e se tornaria uma campeã em nome das amazonas em território americano. Proibida de participar por sua mãe, Diana se disfarçou e ganhou o campeonato – que incluía lutas armadas sobre kangoos (espécies de canguru nativos da Ilha Paraíso), competição de corrida e aparar balas com braceletes.
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A Mulher Maravilha adotou a identidade secreta de Diana Prince, uma enfermeira da Força Aérea Americana. Claro que ela se apaixonou por Steve Trevor. Nesta versão da história, ela não voava realmente (planava em correntes de ar) e usava um rádio de ondas telepáticas. Na história publicada em Sensation Comics #1, janeiro de 1942, havia uma enfermeira de nome Diana Prince, a qual a Mulher-Maravilha ajudou. Esta Diana aceitou deixar que a super-heroína, que desejava ficar do lado do paciente Steve Trevor, assumisse sua identidade enquanto ela partiu para junto de seu namorado que estava na América do Sul. Uma das personagens coadjuvantes de maior sucesso era a gordinha Etta Candy, uma das fãs da Mulher-Maravilha denominadas “Garotas Hollyday” (conforme tradução para o português na revista brasileira “Coleção DC 70 anos #3”, da Editora Panini, julho de 2008).
CURIOSIDADES
>> Ao contrário do que todo mundo fala, Lynda Carter não foi a primeira atriz a protagonizar a Mulher Maravilha. Cathy Lee Crosby protagonizou um filme lançado diretamente para a televisão que serviria como um piloto para a série de TV da Mulher Maravilha. Quando a atriz foi procurada para efetivamente gravar a série de TV, ela recusou o papel e aí sim começou a fama eterna de Lynda!
>> Na década de 1940, o traje da Mulher Maravilha gerou polêmica devido ao decote que existia nas costas.
>> O criador da Mulher Maravilha, foi o mesmo criador do polígrafo – o famoso detector de mentiras.
>> Antes do lançamento de Os Novos 52, a Mulher Maravilha teria surgido de uma estátua pela qual a Rainha Hipólita se encantou – ela achou tão linda que pediu para transformá-la em uma pessoa de verdade.
>> Em 2011, um piloto para a série de TV da Mulher Maravilha foi gravado e Adrianne Palicki com seu super feio uniformes foram rejeitados pelo público – claro que o piloto caiu na internet.
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>> A CW gostaria de ter usado a Mulher Maravilha em Smallville mas a DC não autorizou o uso da imagem.
>> Durante o famoso crossover entre Marvel e DC, a Mulher Maravilha foi combinada com a Tempestade e, a partir dessa união, nasceu a personagem Amazona, criada pela Rainha Hipólita e treinada para usar seus poderes de controle de clima.
>> Seu nome original era para ter sido Suprema, a Mulher Maravilha mas os editores acharam que ficaria muito igual ao Superman, o Homem de Aço.
>> Alguns super-heróis possuem código de ética de não matar, mas a Mulher Maravilha não tem isso.
>> Sempre que foi apresentada usando calças, ao invés de seu uniforme habitual, a Mulher Maravilha foi má recebida pelo público.
E aí? Curtiu a história da Mulher Maravilha e algumas curiosidades? Não esqueça de deixar nos comentários o nome do seu personagem favorito – ele pode aparecer aqui no próximo post! E não precisa ser apenas um super herói, pode ser de seriados, séries, filmes, games, animes, mangás, HQs, use sua imaginação!
Beijos e até a próxima! Tchau!
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