The Walking Dead: Morgan e Tabitha!

O terceiro episódio da sexta temporada de The Walking Dead nos trouxe a dúvida sobre a morte do Glenn! Depois disso, fãs do mundo inteiro ficaram malucos, cogitando possibilidades, distribuindo teorias, fazendo apostas e mais apostas para descobrir se Glenn morreu ou não em meio à horda de zumbis que acompanhamos desde o começo dessa temporada. Nós até fizemos um vídeo sobre essa dúvida cruel, que você pode ver mais embaixo, aqui nesse mesmo post! Bom, dada a nossa dúvida de fã, teve muita gente acreditando que, no episódio seguinte, no caso, o que passou no último domingo (01/11/2015), saberíamos o destino final do nosso coreano favorito! Mas é claro que não né? O episódio foi repleto de uma história especial com a trajetória de Morgan, desde os problemas que ele teve naquele apartamento que vimos na terceira temporada com o Rick, até agora, quando ele, finalmente, conseguiu encontrar seu “predestinado” amigo da primeira temporada. O mais interessante é que Morgan sempre se mostrou um personagem meio perturbado por suas perdas do apocalipse mas, ao mesmo tempo, muito forte, porque sempre se manteve firma, evoluindo com seus problemas e sobrevivendo, literalmente, com seus monstros internos e externos. Aliás, preciso falar que, acompanhar os novos episódios de The Walking Dead pelo Twitter, com vocês, está sendo incrível! A interação é muito engraçada, seja para momentos bons ou ruins na série. Se você ainda não nos acompanha por lá, pode vir agora mesmo! O fato é que, nesse quarto episódio da sexta temporada, fomos apresentados a dois breves e super importantes personagens! O guru de Morgan, Eastman, estudioso de Aikodô, do livro “A Arte da Paz” e o dono de uma cabrita muito fofa, chamada Tabitha. Tá, os dois morreram no mesmo episódio que foram apresentados, tanto o guru quanto a cabrita, mas, ficarão marcados, para sempre em nossas memórias. Não acham? A trajetória de Morgan, assim como a de outros personagens da saga, mostra que, mesmo em meio ao caos, mesmo quando achamos que tudo vai muito ruim, vai dar errado e a solução é simplesmente reagir, podemos recomeçar, reconstruir e sobreviver com mais sentimento. Morgan perdeu sua esposa e isso o abalou desde o primeiro segundo, desde seu primeiro encontro com Rick já sabíamos que, aquele homem, não sobreviveria muito tempo. Mas, ele sobreviveu, ele tinha um filho, que amava incondicionalmente, acima de todas as coisas. Mas, seu filho também morreu e Morgan, sozinho, continuou simplesmente sobrevivendo. Sem sentimento, sem fundamento, sem objetivos, sem nada. Apenas com o instinto de sobrevivência. Atacando para não ser atacado. Matando para não morrer. Enfim, algo parecido com o que vários, mas vários mesmo, personagens da história, já fizeram. O problema: Morgan não via sentido na vida, estava sozinho e não tinha esperanças de mudar alguma coisa em si mesmo. O que mudou na vida de Morgan? Ele encontrou alguém com um propósito, um passado, um trauma, uma história mas, além de tudo, esperançoso, fiel a si mesmo e ao destino que escolheu ter. O encontro e a passagem da história neste quarto episódio da sexta temporada de The Walking Dead, foi uma das coisas mais lindas que já pude acompanhar em The Walking Dead. A mudança não aconteceu por Morgan ter lido um livro apenas, por ele ter recebido um sermão ou porque ele ficou enjaulado por alguns dias. A mudança aconteceu porque Morgan, assim como nós, é um ser humano, capaz de mudar, melhorar, crescer e aprender com seus problemas. A mudança aconteceu para que ele, nós e todos que estão vivendo dificuldades, possamos acreditar que, além das trevas, existe luz, sempre. Mas, ela só aparece quando queremos ver! Fiquei apaixonada pela história de Morgan, por seu crescimento e respeito muito mais o personagem agora que sei que ele sofreu, amadureceu e mudou, porque quis. 🙂 Mas, uma dúvida ainda persiste: Glenn morreu ou não? Será que vamos descobrir na próxima semana? Tem gente dizendo que só vamos saber do mistério no final dessa primeira parte da sexta temporada, antes do break! O que você acha? Veja nosso vídeo sobre essa questão aqui embaixo: Beijos e até a próxima 🙂