Supernatural: Baby!
Olá, pessoas… Tudo bem?! Quando eu fui ver este novo episódio de Supernatural, só para vocês se situarem, é o quarto da 11ª temporada, eu achei muito estranho, por quê?! Seu título era Baby, e antes mesmo de dar o play aqui para assistir, fiquei pensando: “por que esse título um tanto inusitado?!”. Se formos pela tradução literal da palavra, bebê, não faz muito sentido, afinal, já sabemos que a Amara já é uma adolescente (lembrem-se do efeito Renesmee), então, não era, então, o que poderia ser?! Tive que apertar o play para descobrir… E foi o que eu fiz… E eu descobri… E eu sei que vocês, também, mas discutamos sobre o assunto…
E se falar IMPALA 67, isso faz algo sentido para você?!
Pois é… A Baby… É o querido amado idolatrado salve salve Impala 67… Gente, vocês sabem bem que o episódio do Supernatural começa com o tradicional “THEN” que faz uma retrospectiva, mostrando e dando indício do que rolará no episódio, e depois no “NOW” o que vamos ver de fato, uma introdução ao episódio… Mas, o mais curioso foi ver na retrospectiva, de uma linha de montagem, falando que em aabril de 1967 foi criado o carro mais importante…. Aí pensei: “hum.., vai ser algo com o Impala, o que será que vai acontecer, sei lá, não sei” e depois, passou o Sam rezando para Deus… E no “NOW” o Dean algemado, desmaiado no Impala…
Mas vamos analisar com cuidado o episódio?
Sim, foi um filler… Mas foi interessante… Muito muito interessante… Porque, a gente viu o episódio pela perspectiva do Impala… Vamos admitir, o Impala não é um carro qualquer, então a sacada foi muito boa… (me lembrou meio a TARDIS daquele lance de que ela é viva, e admito, fiquei esperando que o Impala fosse dar a louquinha tipo, ou Christine ou Herbie, mas enfim), e eles construíram todo um enquadramento e posicionamento de câmera, que era sempre de dentro do Impala… E gente, isso mexe muito… Eu adorei muito esses enquadramentos… E no mínimo foi muito interessante e diferente pensar numa coisa dessa…
Falar que o episódio foi de todo filler, também é mentira, afina, teve sim as suas partes importantes… E também as engraçadas… E até umas cenas saudosas, porque, podemos rever aquela velha cena de Sam e Dean saindo, meio que descompromissado, escutando música, cantando juntos e eu já estava com saudade disso… Foi muito legal, o Dean parando pra fazer uma farra… O Sam que saiu no lucro, foi pro Impala com uma moça… Depois, o Sam conversando sobre aquele papo de vida normal, casamento e admito, sinto falta desses relacionamentos mais sérios…
O que teve de engraçado no episódio?
Cas!!! Sempre o Castiel!!! Sério, o Misha e os roteiristas são um máximo, por pensar em referências de filmes e séries dentro da série sem parecer muito forçado (além do nosso bom e velho rock ‘n’ roll de cada episódio). O que acontece é que Cas ainda está fraco, se recuperando do feitiço sangue nos olhos da bruxa ruiva e ficou lá na sede do Homem das Letras pra se recuperar… Sam mandou que ele ligasse a TV e descobrisse o que é Netflix, enquanto pesquisava sobre o novo caso que eles pegaram, que parecia muito ser um lobisomem…
Depois que ele liga para o Dean para explicar o que poderia ser, pois não era um lobisomem, Dean pergunta como ele está e o Cas responde que está muito confuso, porque ele não consegue entender como o laranja pode ser preto de uma nova forma (acho que todos conhecem o “Orange is the new black”, né?) e Dean manda ele sair do Netflix… Muito bom isso, ótima referência e ótima sacada… E na sua ligação, que foi um momento engraçado, porque, o que Sam e Dean teriam que enfrentar era um Nosferatu, um tipo de mistura entre um ghoul e um vampiro, Cas, tentando falar isso para ele, acompanhando a “briga” entre o Nosferatu mor e Dean por celular e ainda, nós, que assistimos pela visão do Impala… Mas é claro tudo dá certo no final, com o Impala detonado, mas, são coisas da vida..
E o que teve de sério?
Enfim, esse Nosferatu, ou ghoulpiro, como Dean insistiu em chamar, é uma criatura antiga, de certo modo, discreto, mas, ele começou a transformar várias pessoas porque ele queria montar um exército contra a Lady Darkness… Cas achou o modo de matá-lo, e isso deu cabo dos que ele tinha transformado, mas, o que deu de mensagem é que: Até os monstros estão com medo da Lady Darkness… E, como eu já disse, pela perspectiva do Impala, vimos como foi toda a luta de Dean, principalmente, para se livrar do Nosferatu… E como ele acabou saindo judiado, no final…
Mas, o que eu acho que, o que foi muito mais sério, foi o Sam… Depois da farra que ele fez,e eles terem saído juntos, cantando e tudo mais, ele tirou um cochilo lá, e de repente, estava tocando uma música que ele não identificou logo e quando perguntou que música era aquela, seu pai, John, pena que não era o John Dean Morgan (que além de lindo, queria muito voltar), e sim, o John Winchester mais novo, falando que Mary costumava amar aquela música… E eles conversaram… É como se seu pai desse alguns “avisos”, vamos dizer assim…
Primeiro é que a Escuridão está vindo (The Darkness is coming) e que só ele e o Dean conseguiriam resolver… Segundo, que Deus só ajuda, quem se ajuda e eles falaram um pouco da visão de Sam e a conversa foi tão profunda que, ao acordar, Sam contou ao irmão que acha que foi um tipo de manifestação de Deus, que ele havia sido infectado, mas não estava mais, e Dean concluiu que isso pode ser um tipo de visão febril por conta da infecção raivosa dos zumbis apocalípticos recém curada, que ele não acredita que seja algum sinal de Deus ou alguma coisa… Mas, eu acho, e espero muito, que seja, sim… E quero que seja o Chuck!!!
Então, foi isso, pessoas… E espero que vocês tenham gostado, ou achado, no mínimo, interessante… Porque eu achei bastante, por isso, não deixem de contar e comentar tudo o que acharam… Eu, pelo menos, até agora, estou achando que eles estão dando um bom direcionamento para a temporada… Eu sei que a estrada ainda é longa até chegar ao fim dessa temporada, é torcer para não começar com filler sem noção… Então, até a próxima, pessoas!!!