Terremoto: A Falha de San Andreas!
Sabe quando você se prepara para ver um filme de catástrofe natural com o Dwayne Johnson e recebe exatamente o que você imaginava receber? Então, essa foi a nossa experiência assistindo ao novo filme da Warner, Terremoto: A Falha de San Andreas. Vamos combinar que filmes assim, de catástrofes e desastres naturais, geralmente são bem vazios com relação a conteúdo, já que o maior atrativo é exatamente mostrar cidades que conhecemos e amamos em seus piores momentos. Terremoto junta todos os clichês possíveis e imagináveis de um filme de ação e joga no seu colo, ávido por aplausos – mas ganha risadas. Vou explicar melhor.
A gente já sabe que vai assistir um filme de ação, já sabe que vai ter destruição e morte, já sabe que vai ter um romance de fundo para acalmar os ânimos e já sabe que, ao ver o elenco com o Dwayne, podemos esperar certas galhofas. Nota 10 para Terremoto nesse momento. O filme surpreende de tão óbvio. Posso dizer que me assustei com algumas cenas no 3D, as destruições foram impressionantemente bem construídas, estava tudo perfeito, em se tratando de fotografia. Já adianto aqui que eles poderiam ter investido um pouquinho mais em trilha sonora, nenhuma música fez jus às cenas incríveis. Quando algum personagem resolvia abrir a boca, era um banho de clichês que guarda chuva nenhum nos protegeria.
Terremoto: A Falha de San Andreas se passa depois de um terremoto desastroso que destrói a Califórnia. Dwayne Johnson vive o protagonista, um bombeiro, piloto de helicóptero, super experiente e respeitado que faz uma jornada perigosa por todo o estado para resgatar sua filha. Carla Gugino interpreta a ex-mulher de Dwayne e Alexandra Daddario interpreta sua filha. Os demais personagens até dão um pequenino ritmo à trama, mas vestem bem a camisa de coadjuvantes.
Sendo bem justa e nada mimimizenta, vou declarar que o filme têm seu público sim. Claro que tem gente que curte roteiro vazio com destruições e romance, senão, não continuariam produzindo filmes assim. Não fez meu estilo, definitivamente. O que mais incomoda no filme não é nem a falta de roteiro, para ser sincera, e sim o exagero de acontecimentos fora do normal. É tanta coisa surreal (eu sei que é um filme, mas, acredite, o surrealismo foi acima do esperado) que fica engraçado. Ta aí! Ótima dica então para quem vai assistir Terremoto: A Falha de San Andreas no cinema: prepare-se para rir muito! 🙂 Estou dando nota 2 de 5 para o filme!