A guerra dos streamings chegou ao fim?
Em tempos de inteligência artificial e múltiplos estímulos nas redes sociais, empresas de streamings começam a recalcular rota em estratégias.
Durante a SXSW 2024, o site B9 divulgou informações sobre um dos painéis mais importantes para os fãs de cultura pop e entretenimento via streaming: a guerra dos streamings pode ter chegado ao fim. E, não necessariamente, por vitória de uma ou outra empresa.
O perfil de consumo de conteúdos online mudou muito nos últimos anos, mais especificamente, desde 2022. A pandemia influenciou no sentimento de “excesso de estímulos” e busca por entretenimentos alternativos. Muitas vezes, evitando tecnologias, maratonas e redes sociais. Se o mundo muda, o mercado também precisa buscar novos caminhos de encantamento e lucro.
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Na matéria do B9, o jornalista Carlos Merigo comenta o impacto da queda de assinaturas da Netflix em 2022. Mais precisamente, como essa queda fez com que a empresa recalculasse sua rota em produção excessiva de séries e filmes. Nem todos tem tempo, paciência ou vontade mais de maratonar tanta coisa ao mesmo tempo. Desgaste emocional, psicológico e textual são um dos motivos. Mas, temos também o fator concorrência impactando.
Em 2010, quando a Netflix fundou o mercado dos streamings, iniciando uma nova jornada da sua atuação no ramo da tecnologia, tudo era mato. Literalmente. E, ali, reinando absoluta em um mercado que encantava os olhos dos espectadores pela praticidade, ela conseguiu se estabelecer. O melhor software, o melhor conteúdo, o melhor ritmo de estreias, o formato de milhões.
Mas, a fonte secou. Tanto do lado do público, por exaustão, quanto do lado do próprio mercado. Números, alcances, plays, maratonas, audiências… as métricas eram tantas, que ninguém mais aguentou segurar a animação de ter um play obrigatório todos os dias. Veja mais sobre essa conversa em nossa live do Youtube:
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