Séries para celebrar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Sábado, 2 de abril, é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 com objetivo de informar a população sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, a partir desse conhecimento, diminuir discriminação e preconceito da sociedade. O site de notícias de Mogi das Cruzes divulgou que, segundo o Center of Diseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, no Brasil ainda não há registros oficiais, mas estima-se que uma em cada 44 crianças é diagnosticada com autismo. Em muitas cidades, o dia também marca o início das ações do Abril Azul, campanha destinada à conscientização do transtorno no desenvolvimento que causa dificuldades na comunicação, capacidade de aprendizado e adaptação, que pode influenciar, ou não, nas relações sociais ou afetivas. Confira a lista com séries que trazem nos enredos personagens com autismo  que conquistaram o público se tornando séries favoritas entre os brasileiros:

The Good Doctor/O Bom Doutor | Globoplay

Um drama médico em que o protagonista usa seus dons para salvar vidas parece clichê mas pode ser totalmente diferente. Assim é a vida de Shaun Murphy, um jovem cirurgião extraordinário com autismo e síndrome de Savant, trabalha em um renomado hospital e precisa provar para os outros e para si mesmo o tempo todo sua capacidade. The Good Doctor aborda o TEA e outras deficiências de maneira inclusiva e também retrata os sonhos e preconceitos enfrentados no local de trabalho.

Atypical | Netflix

Sam tem apenas uma missão… encontrar uma namorada depois da orientação de sua terapeuta. Em Atypical, um adolescente com traços de autismo vai mexer com as estruturas familiares e fazer todos com que convive embarcarem numa aventura de autodescoberta ao mesmo tempo que fala sobre escola, trabalho, amor, amizade e a sua busca por independência. A série britânica, com quatro temporadas, trata o autismo de forma leve, sensível e bem-humorada, revelando o olhar do protagonista e de seus familiares para muitas situações

Amor no Espectro | Netflix

Essa série documental australiana acompanha um grupo de adultos solteiros no espectro autista enquanto exploram o universo do namoro. No estilo reality show, o programa já tem duas temporadas e realiza encontros rápidos ou às cegas com os participantes, mostrando como eles lidam com o amor, amigos e família. Cheia de empatia e gentileza, a série também retrata o ponto de vista da família e dos amigos, muitas vezes com a descrição deles sobre os participantes.

Bright Minds | AXN e Vivo Play

Casos peculiares e enigmas dão o tom para a série policial francesa Bright Minds, que vai muito além e acaba numa parceria improvável. Tudo acontece depois da major Raphaelle Coste se deparar com um caso aparentemente simples e receber ajuda de Astrid Nielsen, a arquivista brilhante da biblioteca policial de Paris. O contraponto é justamente na amizade entre a major, que leva uma vida turbulenta resolvendo crimes e não tem um relacionamento amigável com o ex-marido, e Astrid, que tem autismo, uma memória excepcional e trabalha com organização. Entre suspense e investigações, elas demonstram empatia para entender uma o mundo da outra.

Pablo | Netflix

Direcionada às crianças, essa animação londrina original BBC é inspirada em experiências de jovens que vivem no espectro e todos os personagens são autistas. De maneira leve, cada episódio retrata uma situação do cotidiano muitas vezes desafiadora, como ficar preso no elevador ou ir em uma festa de aniversário. O live-action tem intervenções dos desenhos dos personagens e mostra também como lidar com a ansiedade. O diferencial é que a dublagem é realizada por pessoas no TEA.

Saindo um pouco da ficção, a Inclusão de profissionais PCDs ainda está longe de ser uma realidade nas empresas, mesmo com a Lei de Cotas. Neste livro, Julie Goldchmit, assistente de marketing da Unilever e portadora do espectro autista conta sua história de luta (ao nascer os médicos disseram que ela não seria capaz de andar ou falar), a dificuldade para estudar em uma escola regular e posteriormente, os desafios para entrar no mercado de trabalho. Além disso, detalha a importância das empresas promoverem a inclusão de profissionais PCDs nas empresas e como isso é um ganho para a sociedade e as empresas. Adquira aqui! LEIA MAIS SOBRE LISTAS
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