AMOR, SUBLIME AMOR: Remake de Spielberg é um espetáculo
Chega aos cinemas no próximo dia 09, finalmente, o remake do aclamado clássico AMOR, SUBLIME AMOR de 61 e do musical da Broadway de 57, agora pela ótica de Steven Spielberg, que se aprofunda e trás um deleite visual para o espectador fazendo jus a absolutamente todo o buzz e apostas de que o longa ficará no topo das premiações.
Esta que se passa em Nova York, de 57 acompanhamos a rivalidade de duas gangs. Os Jets formados por estadunidenses brancos que acreditam que os porto-riquenhos estariam manchando o Upper West Side; e os Sharks, formados pelos porto-riquenhos e seus descendentes que acreditam que àquele também é seu lar, e só desejam poder seguir suas vidas e se estabelecerem no local. No meio disso, surge Tony, ex-líder dos Jets e Maria, irmã do líder dos Sharks e seu amor proibido.
No melhor estilo Romeu e Julieta, com muita música e coreografias de tirar o fôlego, temos a genialidade de Spielberg trazendo à tona tudo que antes havia sido deixado de lado nesta história: A força latina, a representatividade e inclusão.
Para deixar isso bem claro, o diretor fez questão de não legendar as falas em espanhol: “Se eu legendasse o espanhol, estaria simplesmente dobrando o número do inglês e dando ao inglês o poder sobre o espanhol. Isso não ia acontecer neste filme, eu precisava respeitar a linguagem o suficiente para não legendar.” – Contou em entrevista ao IGN
Não que legendas fossem necessárias já que as cenas são tão expressivas e carregadas de intensidade e emoção, onde olhares falam mais que mil palavras.
O elenco é um show à parte Ansel Elgort nasceu para fazer personagens que sofrem por amor, e Rachel Zegler entrega carisma e uma voz poderosa; bem como sua parceira de cena Ariana DeBose.
A filmografia de Spielberg entrega uma fotografia impecável, com cores frias que refletem muito da personalidade dos Jets; enquanto os Sharks são só cores vibrantes e quentes.
Os mesmos temas do longa de 61 são debatidos aqui, porém escalonados, com mais profundidade e com maior relevância, seja ela por meio de canções ou de frases nos diálogos perspicazes do roteiro.
A nova versão de Amor, Sublime amor não faz somente uma grande homenagem ao original, como o complementa, ampliando as vozes dos que querem e precisam ser ouvidas.
Uma trágica história, sobre amor acima de qualquer diferença, pré conceitos e esperança. Um musical envolvente, dramático, emocionante, teatral, e que certamente te arrancará muitas lágrimas.
Amor, Sublime Amor estreia em 09 de dezembro, exclusivamente nos cinemas.
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Sou brasileira, Carioca da Gema, Bióloga, professora, Nerd, Traveller e geminiana. 35 anos com carinha de 25. Movida a filmes, séries e livros. Na verdade tenho mais fases do que a própria lua mas uma coisa que todos precisam saber sobre mim é que eu sempre realizo meus sonhos!
