PLATAFORMA GENTE | Conheça o podcast “Influenciadores”!
Curtir, compartilhar, número de visualizações e dar unfollow são expressões cada vez mais usadas no nosso dia a dia. Mas afinal, há um motivo específico pelo qual seguimos desconhecidos nas redes sociais? O que nos faz continuar acompanhando a vida de outras pessoas durante horas? Essas respostas e outras descobertas estão no estudo #hashtag Seguidores, produzido pela Diário de Campo Pesquisa e que será publicado na Plataforma Gente no dia 18/12. No mesmo dia também vai ao ar “Seguidores e Influenciadores” episódio da temporada de podcast da Plataforma.
Dividido em três momentos, o material fala sobre “Vício e Prazer”, “Motivos para Seguir” e “Dois polos e um eixo” para revelar o que há por trás desse comportamento de grande parte da população.
A primeira parte mostra a intensidade com a qual os usuários acessam o Instagram. Enquanto para uns acompanhar a vida dos influenciadores é distração, para outros acaba se tornando um vício.
O segundo motivo, intitulado “Do Jeito que eu quero”, fala sobre como os seguidores se sentem livres e desimpedidos no relacionamento com influenciadores.
A última motivação é evitar a sensação de solidão, área do estudo nomeada como “Nunca estarei sozinho”. Em uma época de hiperconectividade o estar só virou um problema a ser resolvido. A possibilidade de acompanhar a vida dos influenciadores de perto faz com que os seguidores se encaixem no papel dos amigos. De acordo com o conteúdo publicado, uma em cada cinco pessoas chega a considerar alguns influenciadores mais próximos do que amigos da vida off-line.
Para finalizar, a pesquisa faz a análise “Dois polos e um eixo”: ao mesmo tempo em que a vida dos outros traz prazer, satisfazendo o desejo de bisbilhotar a vida alheia, seguidores também enxergam a oportunidade de viver novas experiências, como se os influenciadores abrissem uma janela para o mundo.
O aprendizado final do estudo é um novo conceito de amizade, quase unilateral, onde se busca do outro lado da tela uma companhia disponível, que possa ser acessada a qualquer hora, sem que se tenha que dar nada em troca, evidenciando uma fragilidade nos laços humanos atualmente.