Subir no palco pela primeira vez ou se apresentar para um grande público é o sonho de muita gente. Para nove artistas esse sonho se tornou realidade na noite de ontem, dia 17, na estreia da 7ª temporada do ‘The Voice Brasil’. O primeiro dia de Audições às Cegas contou com grandes apresentações dos candidatos, um show especial dos técnicos Carlinhos Brown, Lulu Santos, Michel Teló e Ivete Sangalo, que cantaram juntos ‘País Tropical’, de Jorge Ben, e uma surpresa: Claudia Leitte, integrante da família The Voice e técnica na versão Kids, se passou por uma candidata, surpreendendo a plateia e os colegas de cadeira. Com a música ‘It Hearts So Bad’, de Tom Hambridge, a loira, é claro, fez todas as cadeiras virarem. “Cheguei com o coração aberto e certa de que tudo ia ser lindo! Bateu aquele frio na espinha, mas me joguei sorrindo, nos braços do amor. E foi lindo. Somos uma família!”, comemora Claudia Leitte.
Agora vamos ver a lista de aprovados:
Júlia Dantas – Time IVETE
Natural de Fortaleza, Ceará, 30 anos. A primeira candidata aprovada nesta etapa interpretou “Começaria Tudo Outra Vez”, de Gonzaguinha.
A relação com a música: Meu pai ouvia música todas as noites, quando chegava do trabalho; e minha mãe estava sempre cantarolando pela casa. Por gostar tanto de música, aos 11 anos comecei a tocar o violão. Aos 18 anos, paralelamente à faculdade de Direito, comecei a tocar na noite de Fortaleza, em bares, boates, festas e eventos particulares. Fui integrante de algumas bandas da cidade, o que me deu a oportunidade de abrir shows de grandes artistas e bandas nacionais, como Vanessa da Mata, Lulu Santos, Maria Rita, Skank, Cidade Negra, Os Paralamas do Sucesso. Atuei no cenário da música cearense dos 18 aos 26 anos.
A carreira de Julia Dantas: Dos 7 aos 18 anos de idade eu vivia o basquetebol. Fui atleta da seleção cearense e, quando parei de jogar, fiz curso e me tornei árbitra de basquete. Para dar uma incrementada na renda de estudante, dava aulas particulares e, em pouco tempo, vi na música uma oportunidade para ganhar uma “graninha” a mais. Durante toda a faculdade, além de estagiar em escritórios de advocacia, eu tocava na noite de Fortaleza e, claro, sonhava com uma carreira como artista. Mas as responsabilidades financeiras foram aumentando e então eu decidi estudar para concursos de carreira policial, pois era algo que me atraía bastante. Aos 26 anos, quando ingressei na Academia de Polícia para fazer o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Ceará, tive que me afastar da música, pois já não era mais possível conciliar as rotinas. Depois de quase dois anos no curso de formação, fui nomeada 1º Tenente da PM, cargo no qual estou há dois anos. E hoje, eu exerço a função de Subcomandante de uma Companhia.
Expectativa do sonho realizado: Apesar de não ter imaginado viver a experiência de um reality show, de não ter me projetado em algo tão grande como o ‘The Voice’, a partir do momento em que isso se concretizou, posso dizer que estou vivendo um sonho sim. Pelos motivos que me fizeram estar aqui, pelas pessoas que estou representando e pelo que pode acontecer não só na minha vida, mas na vida de quem me acompanha, estou muito feliz. Acredito que tudo acontece no tempo certo e que, pelo visto, a hora é agora. Espero defender a minha verdade em cada apresentação que eu fizer e tocar o coração de quem me ouve. Se isso acontecer, já valeu!
Daniel Lopes – Time LULU SANTOS
Aos 41 anos, o cearense de Fortaleza subiu ao palco para cantar “Girls Like You”.
A relação com a música: Em 1999, eu cantava em clubes para turistas na Espanha. Nessa época, um produtor musical alemão, chamado Frank Farian, me ouviu e me convidou para ir a Miami produzir um álbum com ele. Ele foi o primeiro produtor da Alemanha a ter ganhado um Grammy e já produziu artistas renomados. Lá, eu gravei meu primeiro álbum – “For You”. Gravei também um DVD em Bahamas com 14 vídeos. Além disso, participei de um musical em um navio na Noruega. Já gravei vários singles e abri shows para artistas famosos como Alicia Keys, na Alemanha. No momento, trabalho com uma banda de baile em Fortaleza.
Por que seguir a carreira musical e suas influências: Desde criança, eu já sabia que queria ser cantor, mas na minha família não tinha nenhum músico. Quando eu tinha uns cinco anos, comecei a procurar meus ídolos na TV. Naquele tempo, eu costumava imitar o grupo Dominó com os meus amigos na escola. Quando minha irmã faleceu, eu busquei na música um refúgio. Quando cantava, entrava em outro mundo, onde eu não sentia mais nenhuma dor. Depois até escrevi uma música sobre esse sentimento: “In The Night”. Minha irmã foi quem me influenciou, mesmo que indiretamente.
Preparação, desafios e aprendizado: O maior desafio está sendo aprender músicas em português – as expressões, os sotaques e os ritmos são diferentes na música brasileira. Também tenho dificuldade de entender as melodias da MPB, mas estou estudando todos os dias para me aperfeiçoar na música brasileira.
Expectativa do sonho realizado: Brown e Lulu terem virado as cadeiras é mais que um sonho realizado. Não é pelo prêmio de 500 mil que eu estou participando, mas pelo desafio de provar para mim mesmo que eu posso. Isso já está sendo tão gratificante. Eu ainda estou nas nuvens. A ficha ainda não caiu.
Erica Natuza – Time CARLINHOS BROWN
Cantando o hit “Pesadão”, a pernambucana de Recife Erica, de 26 anos, virou todas as cadeiras.
Referências musicais, ídolos e estilos: Minhas influências musicais são muitas. Mas se eu penso no que há de mais remoto, sem dúvida, me vem à cabeça o tempo de criança, quando eu ouvia fita cassete com o meu irmão. Eram coisas como Charlie Brown, rock internacional, racionais Mc’s, Bob Marley, Natiruts. Minhas primeiras influências foram as músicas que meu pai ouvia e assobiava, como Tim Maia, Jorge Ben, Nika Costa; os discos da minha mãe – Cazuza, Michael Jackson, kid Abelha. Porém, acho que o que me despertou para cantar foram as coisas que eu ouvia e sentia nas músicas ouvidas pelo meu irmão. Eram letras muito fortes, cheias de sentimento, revolta, melodia, alma. Eu, como boa escorpiana, sempre me senti atraída por tudo o que há de mais visceral.
Preparação, desafios e aprendizado: O que mais tenho aprendido nesse processo todo de shows e gravações do ‘The Voice Brasil’ é a importância do controle emocional, dos pés no chão para aproveitar o agora e não viver apenas a expectativa do futuro. Tenho aprendido a importância de silenciar a mente. Tenho tido cada vez mais convicção de que o melhor caminho para tudo é agir com naturalidade, mirando no positivo, concentrando energia no melhorar-se.
Kevin Ndjana – Time IVETE
O paraibano de João Pessoa tem 24 anos e incendiou ao palco do programa ao som de “Uptown Funk”.
A relação com a música: Música sempre foi meu alimento de espírito. Tenho uma relação muito intrínseca, muito natural com ela desde a infância. Hoje trabalho com música, mas antes minhas experiências eram por lazer. Cantei no coral e no grupo de louvor das Igrejas que frequentei e das quais fui membro. Com o grupo da Igreja, cantei em eventos grandes, um deles no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Cantei também em alguns trabalhos escolares e muito no chuveiro – esse eu canto até hoje, na verdade. Vindo para João Pessoa, cantei no coral da minha universidade e em festivais. Participei do Fepac, que acontece na própria universidade, que reúne grupos de canto coral de todo o país, inclusive internacionais. Hoje, minhas experiências musicais estão mais voltadas para o trabalho com a minha banda, a Classic Band. Cantamos em casamentos, formaturas, eventos corporativos, aniversários e pubs na capital da Paraíba, Campina Grande, no interior do estado e em outras cidades como Natal e Recife.
A carreira de Kevin Ndjana: Além da música, estudo. Sou estudante de Arquivologia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Já servi ao Exército; já fui repositor em hipermercado; operador de telemarketing; estagiário. Mas no momento estudo e trabalho com música.
Referências musicais, ídolos e estilos: Minhas maiores referências musicais são Michael Jackson, Justin Timberlake, Neyo, Ed Motta, Djavan, Leonardo Gonçalves, Eli Soares e mais alguns. Meus estilos favoritos são RnB, Pop, Rock, Blues, Mowntown, Jazz, Soul, MPB e Eletrônica.
Expectativa do sonho realizado: Estou muito animado e confiante com a participação no programa, pois trará mais visibilidade ao trabalho que faço aqui. As pessoas de todo país poderão conhecer a mim e a minha banda. É algo que almejamos há tempos. Estar no The Voice Brasil ainda parece um sonho. Não caiu a ficha. Me imaginava aqui em sonho, mas agora estou de verdade. Acompanho o programa desde o início e assisto aos de outros países também. Ser selecionado para essa edição está sendo surreal, principalmente por estar trabalhando com música há 1 ano e 10 meses. Então, sou muito grato a Deus por essa oportunidade ímpar. Se não fosse ele, nada disso seria possível. Sou grato à minha família, amigos e colegas da banda. É um momento maravilhoso para nós!
Samara Souto – Time TELÓ
Ligada no sertanejo, a alagoana de 22 anos escolheu a música “No Dia do Seu Casamento” para subir ao palco do TVB.
Por que seguir a carreira musical e suas influências: A música sempre foi algo muito forte dentro da minha casa. Então, meus pais me inspiraram bastante. Eu não achava que seria cantora. Aconteceu de fato na minha adolescência. Aos 15 anos, comecei a gravar vídeos e, aos 16 anos, fiz parte da minha primeira dupla.
A carreira de Samara Souto: Já trabalhei com campanhas políticas. Panfletei muito em sinal. Depois fiquei só cantando. Hoje a música me leva a conhecer lugares e pessoas incríveis. Eu fotografo bastante, faço algumas campanhas e parcerias.
Referências musicais, ídolos e estilos: Sou uma cantora que gosta de estilos bem regionais. Por ser nordestina e ter morado em cinco cidades do Nordeste, tenho o forró impregnado na veia. Minha cultura sempre foi acompanhar os grandes grupos de forró, como Mastruz com Leite, Limão com Mel, Cavaleiros do Forró, Garota Safada. Gosto também de passear pelo sertanejo. Há várias letras que chamam atenção, então esses dois estilos musicais são bem especiais para mim.
Expectativa do sonho realizado: É mais um sonho tomando força. O mais legal é estar no time do Teló. Há alguns anos, eu falava ‘gente, no dia que eu for para o ‘The Voice Brasil’, escolho o Teló, mesmo que ele não me escolha’. Estou muito feliz e tenho certeza de que o programa abrirá grandes portas.
Cristiane Santos – Time TELÓ
Com 19 anos, a baiana de Sítio do Quinto, garantiu a participação no reality cantando “À Primeira Vista”.
A relação com a música: Digo que é uma forma de sair dessa realidade e ir para um canto especial descansar. Eu consigo experimentar vários sentimentos em apenas uma canção.
Por que seguir a carreira musical e suas influências: O sonho do meu pai sempre foi ser músico, então, quando eu decidi e tudo foi se encaminhando para essa profissão, eu tive todo o apoio e dedicação dele.
Preparação, desafios e aprendizado: O maior desafio é superar o medo de errar. Preciso aproveitar esse momento para isso.
Expectativa do sonho realizado: Espero passar a minha verdade para todos. Desejo que ela chegue aos corações de cada um. É um sonho e um desafio ao mesmo tempo.
Ally – Time TELÓ
Natural de Recife, Pernambuco, e com apenas 17 anos, Ally cantou “Dark Horse”.
A relação com a música: Música para mim é como combustível. Tudo o que eu faço, faço com música. Carrego meu fone de ouvido o dia todo e para todos os lugares. É a minha felicidade! Além de já ter participado do The Voice Kids, em 2016, fazia shows em festas familiares, casamentos, e até cheguei a sair do país pra cantar.
Preparação, desafios e aprendizado: A preparação é uma coisa bem maluca se combinada com o nervosismo para a competição, mas, graças a Deus, tudo está indo conforme o planejado. Tenho amigos e família ao meu lado e sei que qualquer desafio que eu venha a encarar vou superar, principalmente com a ajuda dos meus pais, meus anjos da guarda.
Expectativa do sonho realizado: Com o programa espero poder mostrar ao Brasil quem eu sou, o que sei e amo fazer. Espero inspirar pessoas a fazer o mesmo, assim como fui inspirada por vários outros. É um sonho realizado poder cantar para tanta gente e viver essa experiência mais uma vez. Descrevo o ‘The Voice’ como “fábrica de sonhos”. Estou ansiosa para saber a reação do público.
O ‘
The Voice Brasil’ vai ao ar às terças e quintas após ‘Segundo Sol’, tem direção artística e geral de Creso Eduardo Macedo e apresentação de Tiago Leifert com Mariana Rios.
SR. ÁVILA | HBO DIVULGA O TRAILER FINAL INCRÍVEL DA ÚLTIMA TEMPORADA DA SÉRIE!
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