AGENTS OF MAYHEM É O JOGO MAIS NOSTÁLGICO E DIVERTIDO DO ANO!
Eu particularmente acho incrível jogos que conseguem criar ao seu redor uma história imensa, não só para a trama mas para cada personagem. Com muitos games aproveitando a pegada multiplayer do momento no mercado, títulos como
Overwatch e
Rainbow Six Siege veem conquistando cada vez mais espaço por utilizar exatamente esse ponto a seu favor.
Com um universo já criado nos aclamados
Saints Row e
Red Faction, a
Deep Silver resolveu fazer uma mudança nesse gênero e desenvolveu um game parecido com esses dois últimos, mas diferente em formas infinitas.
HISTÓRIA E PERSONAGENS:
A história gira em torno de dois grupos, a
Mayhem e o
LEGION.
A
LEGION é uma sociedade de vilões comandada pelo maniaco
Doctor Babylon. O objetivo deles é gerar caos e destruição ao redor do mundo. Tudo acontecia conforme o planejado até que uma das membras,
Persephone Brimstone, acaba se rebelando e criando a
Mayhem, uma organização que pretende proteger o mundo de todas as táticas do inimigo.
O modo história inicia quando a
LEGION começa a por em prática o seu mais novo plano, dessa vez em Seoul, Coréia do Sul.
Ao longo da história somos introduzidos a um grande elenco de personagens. O mais incrível, é que todos eles se comunicam de uma forma espontânea e o humor é um dos pontos mais positivos de todo o jogo. Alguns diálogos de missões me fizeram gargalhar de tão bom que foram.
A trama se desenvolve bem também nas cutscenes. Provavelmente o ponto mais nostálgico do projeto, as cenas são apresentadas em clipes de animação em 2D bem tradicionais, lembrando muito os desenhos antigos dos anos 2000, mas um pouco mais adultos, contando com muito sangue.
O grande ponto negativo é o final de sua história.
Agents of Mayhem falha em fechar algumas lacunas e não deixa qualquer parte aberta para uma possível sequência, que seria um grande desperdício caso não acontecesse.
GAMEPLAY:
A gameplay mistura a exploração de mundo aberto de
GTA com a câmera em terceira pessoa e mecânicas
RPG. Como de costume de outros jogos, cada personagens possui habilidades, armas e poderes únicos que podem ser utilizados durante as batalhas e missões. Como exemplo podemos citar Hardtack com sua shotgun e Hollywood com seu rifle de assalto.
O jogador vai conseguir também acumular pontos ao atingir os inimigos nos combates. Tais pontos são acumulativos em uma barra, que ao chegar em seu máximo dará aos personagens a habilidade
Mayhem, basicamente um superpoder que cada um deles possui.
Mesmo sendo incrivelmente linda, a
Seoul futurística de
Agents of Mayhem falha em passar algo mais realista aos players já em seu mundo aberto. O lugar é bastante pequeno e não possui muitos pontos que chamam a atenção e que outros do mesmo estilo possuem.
Outro problema da gameplay está na movimentação dos personagens. Vasculhar a cidade é chato demais quando o mais fora do normal que você pode fazer é dar um pulo duplo. Faltou um pouco análise na hora do desenvolvimento no estúdio.
CONCLUSÃO:
No fim
Agents of Mayhem se destaca pelo seu visual nostálgico e sua diversão que com certeza vai durar por muito tempo. O grande problema é as missões e o mapa onde o game se desenvolve, em grande parte por ser pequeno e faltar uma variedade de atrações.
Mesmo sendo provavelmente o jogo mais divertido do ano,
Agents of Mayhem peca demais nas repetições durante a história. Durante a campanha achei que eu estava fazendo a mesma coisa o tempo inteiro. Tirando isso, é um game essencial para 2017 e vai se dar muito bem nas premiações de final de ano.
Agents of Mayhem está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC. Caso tenha se interessado, compre agora mesmo na
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