RAMPAGE: DESTRUIÇÃO TOTAL | Review do novo filme do The Rock!

Ficção e aventura na medida certa

Chegando aos cinemas como a mais nova adaptação de game para as telonas, Rampage: Destruição Total traz de uma maneira simples e divertida os monstros do jogo de 1986 para o longa de 2018. Trazendo uma história mais envolvente e comovente, o filme consegue trazer a nostalgia do game, mantendo sua originalidade intacta. Sem se preocupar tanto com a classificação indicativa, o diretor insiste no uso de sangue e violência gráfica, tornando tudo mais impactante. COM AMOR, SIMON | 10 ROMANCES ADOLESCENTES LBGT QUE VOCÊ PRECISA ASSISTIR! RAMPAGE | THE ROCK APRESENTA NOVO TRAILER DESTRUIDOR DO FILME! Tudo começa a dar errado nos primeiros minutos do filme. Uma estação espacial, que fazia testes genéticos em animais, sofre um problema com uma das cobaias. Na tentativa de fuga, a única cientista sobrevivente, acaba deixando os frascos, que continham soros desses teste, caírem no planeta Terra. E nesse meio tempo entendemos o relacionamento de Davis (Dwayne Johnson) com o gorila George, que serve como motivação para o personagem realizar de tudo por seu amigo. No filme cada personagem tem sua motivação, seja ela boa ou ruim. Isso faz com que não haja nenhum personagem sobrando, nenhum personagem sem função no roteiro. Até mesmo personagens menores servem para incrementar a história. Mas algo que não é deixado claro, ou ao menos não fez sentido, foi a motivação de Clayre Wyden (Malin Akerman), que não deixou claro o motivo de ter começado os testes biológicos para deixar animais maiores e mais agressivos. A ideia de roubar dados genéticos, supostamente para usos medicinais, e usá-los na criação de super soldados ou animais que sirvam como arma é ótima, mas não funcionou com a personagem, que parecia estar fazendo aquilo sem ter nenhum objetivo em mente. OS INCRÍVEIS 2 | JOVENS DA FAMÍLIA PERA SÃO OS DESTAQUES DE NOVO VÍDEO ESPECIAL! A trama inteira está bem fechada, sem deixar muitas pontas soltas. Algumas decisões dos personagens parecem não fazer muito sentido e soam levemente forçadas, mas nenhuma chega a incomodar e nem a tirar sentido da história. Por ter uma recomendação de idade de 13 anos, nos EUA, o filme não se importa em mostrar sangue e palavrões durante todo o longa. Pode soar como algo insignificante, mas funcionou muito bem nesse filme, dando um ar mais sério e interessante a um filme que poderia, facilmente, ser um longa de comédia da Disney, sem palavrões e com violência reduzida. Em resumo, o espectador consegue se importar com a maior parte dos personagens e deseja saber qual será seu destino. Com uma ótima atuação de Jeffrey Dean Morgan, no papel de Agente Russel, o longa conta com ótimos atores e com personagens carismáticos. As pequenas falhas do filme não prejudicam a experiência total, que segue sendo divertida e cativante. Se bem escrito, ainda há espaço para uma sequência dessa história. Para mais conteúdos sobre filmes e lançamentos, clique aqui!

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