EA VOLTA A INVESTIR NA FRANQUIA NBA LIVE!
Conforme anunciado anteriormente pela
EA Sports, a versão de demonstração do
NBA Live 18, a nova edição da franquia de basquete do estúdio, foi lançado oficialmente nessa última sexta-feira para PlayStation 4 e Xbox One. Nós do
Coxinha Nerd jogamos a versão durante todo esse final de semana e iremos fazer uma pequena análise de como está a nova versão da série baseado em sua demo.
THE ONE:
A grande novidade de
NBA Live 18 é o modo jogo
The One, basicamente uma versão da
EA para o
My Career da concorrente
2K.
O mais interessante do
The One é a junção de algo bastante conhecido no mundo do basquete, o lado profissional com a
NBA e o lado da ruas, de onde todos os jogadores começam, inclusive o protagonista da trama. A parte das ruas é realmente bem estruturada, e conta com quadras reais que são bastante famosas, como a de
Vanice Beach em Los Angeles, Califórnia.
E é por essas quadras que os primeiros passos de nosso jogador se iniciam. A história é bem feita, e segue um jogador de basquete que está em seu segundo ano no
High School, mas a duas semanas do início da temporada acaba por se lesionar e tem de perder o ano inteiro, ameaçando drasticamente o seu futuro como profissional.
Um ano depois, recuperado, uma jornada ao lado de seu melhor amigo
Nick Howard recomeça do zero a sua carreira, indo em busca de redenção e de conseguir uma boa colocação no
Draft.
O mais sensacional de tudo nessa história é o tom de realidade adicionado pela
EA. Se diferenciando da
2K e abusando de sua parceria exclusiva com a
ESPN, o estúdio utiliza de ótimas cutscenes com o verdadeiro programa
First Take, apresentado pelos especialistas em basquete
Stephen A. Smith e
Max Kellerman, para fazer uma narrativa realista e que compra o público.
A sua jornada até o
Draft é narrada de uma forma original e já marca o primeiro ponto positivo do game. Um certo muito bem desenvolvido pelo estúdio.
GAMEPLAY:
Após um acerto muito bom com o novo modo,
MAIS UMA VEZ o grande problema de todo o jogo é a gameplay. Diferente do
NBA 2K, o
Live parece ser mais travado, a movimentação não fluí muito bem e os jogadores são bastante lentos, principalmente o seu do
The One.
E falando em
The One, a dificuldade em realizar um arremesso nos seus primeiros jogos incomoda bastante. Na minha opinião, nessa parte da carreira, os arremessos deveriam ser um pouco mais fáceis de acertar e principalmente ter pelo menos a barrinha verde para os players terem uma chance de fazer um arremesso com 100% de certeza que irá cair.
A forma de como cada jogar realiza uma movimentação também está um pouco mal feita, mas por ser apenas uma demonstração vamos dar um desconto e esperar que isso seja corrigido.
O maior elogio vai para a mecânica da noção de jogo. O roubo de bola é o mais realista que eu já vi em qualquer game de basquete e com toda a certeza supera a
2K, que está irrealista já faz um tempo. A
CPU está inteligente, e a marcação está em outro patamar. E isso se reflete também na hora de marcar a máquina, nessa edição ficou bastante fácil conseguir fazer uma boa marcação, contra dribles e arremessos, mais uma dentro da
EA.
Além disso, as enterradas são outro ponto positivo. Mal posso esperar para fazer um
Dunk Contest na versão final.
GRÁFICOS:
Como todo jogo da
EA, nós fãs ficamos sempre ansiosos pelos gráficos, mas isso é algo que não costuma funcionar na franquia
NBA Live. Praticamente toda edição na nova geração veio completa de bugs e gráficos que fogem da realidade, isso sem contar os bizarros bugs de pele que aconteciam quase que sempre.
Porém, nessa nova edição parece que tudo finalmente se acertou. Com o uso da
Frostbite, muitos detalhes foram adicionados e o gráfico está surpreendente.
Finalmente, temos um
James Harden igual ao da vida real, um
Anthony Davis que parece ser o
Anthony Davis, e o principal, suor que dá pra ver de longe. Pode parecer bobo, mas é algo que faz a diferença na hora de jogar.
O visual das quadras do
The Street estão de cair de o queixo em todos os aspectos. Tudo está lindo demais e prova que a
Frostbite é uma, se não a melhor engine do momento. O mais legal de tudo, é que as quadras estão idênticas as suas versões da vida real, um exemplo é a da
Drew League.
Ainda sobre os gráficos, a parceria com a
ESPN dá um outro ar na hora de jogar uma partida. Em grande parte pelo uso dos placares oficiais, como está disponível na partida teste entre
Cleveland Cavaliers e
Golden State Warriors, isso dá um outro ar, deixa realista, e faz com o que os fãs se assemelhem mais com o que eles veem na televisão.
Mais um gigantesco acerto como sempre.
TRILHA SONORA:
A trilha sonora está como de costume sensacional. O rap obviamente predomina em toda a lista com nomes como
Kendrick Lamar,
PNB Rock e muitos outros. Dê uma conferida em algumas músicas:
O QUE ESPERAR DA VERSÃO FINAL?
Bem, após uma demonstração que prova o interesse da empresa em reerguer a série, tudo o podemos esperar para a versão final de
NBA Live 18 é um jogo ainda melhor, com correção de seus poucos e pequenos erros, além de um
Modo Ultimate Team na altura de
Madden e
Fifa, com desafios diários, cartinhas raras do passado e do presente e tudo o que os fãs merecem.
Sobre o
The One, só podemos esperar que a história continue desse jeito, original e realista. O meu desejo é ver mais coisas relacionadas ao programa
First Take e também mais do
The Streets, talvez algo como um treinamento para nosso jogador durante a pré-temporada.
Outro ponto que atrás minha curiosidade é a WNBA, a liga feminina de basquete. Como a liga será explorada? Quais serão as mudanças na gameplay para as mulheres? Enfim, a ansiedade para a versão final do
NBA Live 18 só aumenta.
Não esqueçam, o game chega ao PS4 e Xbox One no mês que vem, dia 15 de setembro.
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