Mad Max: melhor filme de ação EEEEVER!
O que você sabe sobre Mad Max? Quem já era fã dos três primeiros filmes de Mad Max acabou enlouquecendo quando a Warner anunciou o lançamento de A Estrada da Fúria. Na Comic Con, tivemos o privilégio de acompanhar de perto a apresentação criada para anunciar o filme aqui no Brasil e tudo já adiantava o que pudemos conferir na cabine de imprensa hoje: O filme é incrível! A fotografia, a trilha sonora, os atores, os efeitos (que não foram o maior destaque do filme e eu achei isso incrível), enfim, tudo tudo estava tão bom que queria levar todo mundo de mãos dadas ao cinema – mas acho que os fãs de Mad Max não vão curtir muito esse mimimi, então só vai no cinema dia 14 de maio para ver essa obra do destino que a Warner nos trouxe!
O Max de Tom Hardy faz exatamente o que esperamos do personagem: limita-se a poucas palavras, foca no olhar expressivo e no gestual absolutamente apaixonante – marca de sua personalidade forte. Ouso dizer aqui que Tom me saiu muito melhor que Mel Gibson – posso? Pelo menos eu achei. 🙂 Max começa o filme sendo assombrado pelos fantasmas do seu passado, ele perdeu a esposa, a filha e diversas outras pessoas que o perseguem a todo momento com cobranças agressivas – o que o deixa perdido e completamente MAD a todo momento.
Max é capturado, em meio a sua caminhada pelo deserto, pelos Garotos de Guerra, guerreiros loucos da Citadela. Os guerreiros são “criados” por Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), um homem poderoso mas, claramente debilitado pela agressiva vida no mundo pós apocalíptico e, claro, pelo tempo. Immortan Joe não é tão ‘immortan’ assim. O local, administrado por Immortan Joe, é cercado de pessoas miseráveis, destruídas pela vida terrível que o Planeta Terra está tendo. Os Garotos de Guerra, criados para viver, morrer e viver de novo em Valhala, são alienados e determinados a viver para defender a honra de Immortan. O líder vive afastado de todo o povo miserável, cercado pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), seus filhos, amas de leite e parideiras – que lhe davam crianças perfeitas, ou, Garotos de Guerra. É tudo bagunçado, zoneado e cheio de regras sem sentido, como todo mundo pós apocalíptico, mas é bom demais!
A quantidade de explosões e mortes satisfaz qualquer fã de filme de ação. Produção impecável com um contexto meio Rock’n Roll que agrada, até mesmo, os olhares mais sensíveis. A fotografia do filme ajuda muito, uma fechadinha de olho aqui e ali podem te afastar de cena mais agoniantes (eu sei, porque fechei, rs – me julguem). Os diálogos poderiam ser trocados por slides, rs, mentira! Na verdade, Max não fala quase nada, ele é bom mesmo fazendo, por isso, a parceria do nosso personagem do coração com Furiosa faz o ritmo do filme acelerar bastante. Ela é muito igual a ele nesse sentido. Achei ótimo, o filme atingiu 100% o objetivo proposto: ação + ação + ação + explosões absurdamente incríveis!
As parideiras, que fogem da Citadela junto com Furiosa para o Vale Verde, são coadjuvantes ao pé da letra. As meninas são bonitas, mas mostram que não sabem muito do mundo do jeito que ele está e, muito menos, sobre como ele foi um dia. Elas eram usadas por Immortan Joe para gerar crianças perfeitas e ouviam muitas histórias, por isso cansam de serem tratadas como objetos e resolvem enfrentar a realidade da vida. São mulheres fracas que mais gritam do que qualquer outra coisa na história, mas o contexto estava interessante então isso não me incomodou quase nada.
O outro companheiro de viagem da Imperatriz e Max, é o Garoto Guerreiro Nux (Nicholas Hoult), um personagem bem interessante que mostra o conflito que uma pessoa que pensa um pouquinho fora da caixa pode entrar na hora que dá problema no mundo. Começamos o filme detestando o personagem, mas sua curva de crescimento dentro do roteiro é tão boa, que acabamos apaixonados por ele! Adoro personagens assim, que me conquistam no meio da história.
Não deixe de correr para o cinema no dia 14 de maio, para o melhor cinema da sua cidade, com o melhor áudio do planeta Terra e a melhor pipoca do mundo, porque vale muito muito a pena. Depois me conte aqui o que você achou, ok? 🙂