Mad Max: A Origem!
Esta semana está em festa com a estreia de Mad Max: A Estrada da Fúria, produzido e distribuído pela Warner. Se você ainda não leu nossa crítica sobre o filme, clique aqui e pode ficar tranquilo, está spoiler free. Muito se pergunta sobre a origem do personagem e todo aquele contexto contado, anteriormente, em três grandes produções, protagonizadas por Mel Gibson. Pois este post está aqui para lhe esclarecer as principais dúvidas sobre o personagem enigmático e o contexto pós apocalíptico em que ele vive. Todos os filmes de Mad Max tiveram bilheterias estouradas e o personagem é muito querido pelos fãs de filmes de ação, por isso, achamos justo colocarmos ele no pedestal que merece.
O primeiro filme de Mad Max estreou em 1979 e, desde o começo, conta a história de Max Rockatansky, um policial rodoviário que vive em uma Austrália infestada por facções de motociclistas. O primeiro filme começa com uma das maiores características da franquia: uma cena de perseguição. São as melhores, mais bonitas e mais emocionantes sempre. O diretor e roteirista dos três primeiros filmes com Mel Gibson e, do quarto filme, protagonizado por Tom Hardy (que estreia de 14 de maio de 2015 no Brasil), é George Miller – um dos pontos mais altos da saga inteira. As cenas de perseguição são verdadeiras obras primas e todas, fruto da mente brilhante de Miller.
A construção do personagem de Max é fantástica porque gira em torno do suspense que é o seu passado e a trajetória que o faz virar um mad legítimo. Já no segundo filme, The Road Warrior, Miller pega tudo o que teve de bom no primeiro e aprimora ainda mais com os conceitos de ambientação dos cenários desérticos – incríveis, por sinal. O vestuário é um ponto forte, os personagens e as diferenças entre as facções e mundos que se dividem com fronteiras invisíveis – tudo isso fez, de Mad Max, uma das melhores produções do cinema australiano.
O terceiro filme, Beyond Thunderdome, na opinião dos mais fanáticos, ficou aquém das duas primeiras produções, mas, posso dizer que curti tanto quanto. Tudo o que eu espero de Mad Max estava presente lá, então não posso reclamar. Mel Gibson é um ponto fortíssimo na trilogia original, a interpretação dele de Max, com o jeitinho insane de agir é muito muito bom – uma das melhores coisas que Gibson fez na vida.
Agora, 30 depois, Mad Max: Fury Road, Max volta para as telonas, com outro ator, Tom Hardy, mas com o mesmo diretor, roteirista e a mesma emoção! Um verdadeiro presente para os fãs da saga. O melhor da produção foi ver que, nem vivendo em um muito mais avançado em tecnologias para efeitos especiais, Miller se desprendeu do que é, verdadeiramente, o mundo pós apocalíptico de Mad Max. A trilha sonora continua sendo um dos pontos fortíssimos da saga, impressionou nos três primeiros filmes e, neste quarto, mais ainda!
Aproveitando esse retorno e o falatório sobre a saga, a Vertigo publicará dois projetos ligados ao personagem super enigmático. O primeiro deles é Mad Max – Fury Road: Inspired Artists, no qual, 65 artistas criarão ilustrações baseadas no mundo pós apocalíptico que será representado nas telonas, desde explosivas sequências de ação, até representações de personagens. Dentre os desenhistas estão Lee Bermejo, Dave McKean, Cliff Chiang, Nicola Scott, Stephanie Hans, Tara McPherson e muitos outros.
O segundo projeto é uma minissérie em quatro edições que seguirá quatro dos personagens principais do filme, Nux, Immortan Joe, Furiosa e Mad Max. Esta minissérie servirá de prelúdio dos eventos que a gente vê no novo filme da saga. E acho incrível, porque os personagens são ótimos, mas, por ser um filme totalmente voltado para ação, acaba que não tem muito tempo de ficar explicando muito as coisas. Então vai ser uma obra para completar nossa mente com curiosidades.
Os roteiros (podem comemorar) serão de George Miller, Nico Lathouris e Mark Sexton, com arte de Riccardo Burchielli, Leandro Fernandez, Tristan Jones e Mark Sexton. As capas serão de Tommy Lee Edwards. Acho que essa sequência da Vertigo vai completar ainda mais esse sentimento de “gente, Mad Max voltou mesmo, aeee” que estamos tendo, não é?
Recomendo a todos que ainda não viram a trilogia original que veja logo! As histórias são independentes dessa quarta produção, claro, até porque, algumas coisinhas mudaram, com a mudança do ator principal, mas, o contexto de Mad Max é muito bom e, como a origem de Max permaneceu a mesma, não tem motivo para sofrimento! 🙂
Assista a Mad Max: Fury Road e depois me conte aqui embaixo o que achou, ok?
Ah, e não deixe de ler nosso primeiro post sobre a origem de diversos personagens! Leia aqui: Demolidor: A Origem. Beijos!