Divertida Mente: Obrigada Pixar!
Eu estava louca para assistir a nova animação da Pixar, Divertida Mente e ontem fomos ao cinema comprovar se tudo o que estavam falando, era verdade mesmo. E era! Para começar, a Pixar tem o hábito de colocar um curta metragem antes do filme principal, produzido pela própria equipe da empresa e, gente, nem sei o que falar desse curta chamado Lava que vi apenas uma vez e já considero pacas. Uma das coisas mais lindinhas que já vi a Pixar produzir até hoje. Inclusive, abre os caminhos para Divertida Mente muito bem, porque chorei desde o curta né? rsss Isso mesmo, para quem espera apenas um filme divertido e de puro entretenimento, já pode mudar de ideia. Divertida Mente é um filme muito mais tocante e profundo do que jamais poderíamos imaginar!
Começando pelo curta Lava: Uma história de amor de dois vulcões em menos de 10 minutos que nos faz ficar soluçando no cinema como crianças. Uma canção que embala e emociona, uma coisa linda demais de acompanhar e, gente, posso ser maluca e perguntar se eu e o Panda somos parecidos com os dois lindos vulcões apaixonados? Olha só na foto abaixo e me diga, kkkkk 🙂 Eu achei muito igual!
kkk Brincadeiras a parte, os curtas da Pixar que antecedem os filmes principais são sempre incríveis, não acham? Depois comente lá embaixo o que achou de Lava e, claro, da música linda que eles cantam, sobre o amor dos dois vulcões! 🙂 Agora, vamos falar de Divertida Mente!
O filme já começa com um soco no estômago, mostrando o nascimento de Riley (a personagem principal do filme). É emocionante demais ver os primeiros olhares de Riley para o mundo, seu primeiro sentimento a habitar o cérebro é a Alegria, ela dá gargalhadas lindas, uma emoção profunda e, sua primeira emoção base formada é a da família! Os olhares dos pais, o amor que eles transmitem, tudo muito gostosinho de ver. Pronto, eu já estava chorando. Logo depois entrou a Tristeza, pronta para fazer o bebê Riley chorar sem motivos aparentes. A partir daí, é um mix de emoções porque, entram em cena a Raiva, o Nojinho e o Medo.
Acompanhamos a alegria de Riley até seus 11 anos, quando ela e seus pais se mudam de Minnesota para São Francisco e muitas coisas mudam em suas vidas. Escola nova, amigos novos, casa nova, novas memórias e lembranças, entrada na adolescência, pais com alguns problemas, enfim, toda uma vida que abala as estruturas de Riley fortemente. Imagine todos os sentimentos aprendendo a lidar com essa mudança? Imagine a tristeza em estar longe de todos que ela ama, a raiva de não ter sua vida antiga mais, o medo das novas experiências, o nojo do desconhecido e a alegria em poder experimentar a todo momento?
Junto com a Alegria e a Tristeza, acompanhamos uma viagem pelo cérebro de Riley e diversas referências engraçadas e reais são feitas ao funcionamento da nossa mente, do nosso crescimento e de nossas lembranças. Uma gracinha ver como funciona o processo de crescimento e amadurecimento, uma verdadeira lição – to começando a achar que Divertida Mente é nosso novo Toy Story e garanto a vocês que chorei mais nesse filme do que em Rei Leão e Bambi – como pode isso?
A sala de controle do cérebro de Riley é comandada pela Alegria que, faz de tudo para garantir a felicidade plena da menina. Mas, a vida é complicada e ela passa por situações mais profundas, que exigem mais do que simples gargalhadas. Ver isso é muito legal, sofremos esse conflito todos os dias e nos identificamos com diversos momentos da personagem!
Faz assim: vai ao cinema, assista ao filme e depois me conte, aqui embaixo, o que achou – eu amei!